Secretaria da Educação convoca 231 professores aprovados em seleção Reda

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A Secretaria da Educação do Estado publicou a convocação de mais 231 professores da Educação Básica e do Ensino Profissional, aprovados no processo seletivo simplificado em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). A lista foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (1/9). Até o momento, a Secretaria já convocou 2.021 candidatos aprovados no processo seletivo realizado em maio deste ano.

O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, destaca que a contratação de novos professores e demais profissionais vai no sentido de fortalecer a Educação e faz parte de um conjunto de ações tocadas pelo governo. “O foco principal está no fortalecimento do eixo pedagógico das escolas. Portanto, convocamos os coordenadores pedagógicos que estavam lotados em unidades administrativas, em outros lugares, para voltarem para suas unidades escolares de origem e ampliamos a carga horária destes profissionais. Além disso, ampliamos a gratificação dos diretores escolares e ofertamos um abono para aqueles professores prestes a se aposentar que estão optando em permanecer em sala de aula.  Estamos também preparando um concurso público, já anunciado pelo governador Rui Costa, para mais de 3,4 mil professores e coordenadores pedagógicos”.

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– 4 º EDITAL DE CONVOCAÇÃO REDA PROFESSOR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2017.pdf

– 9 º EDITAL DE CONVOCAÇÃO REDA EDUCAÇÃO BÁSICA E BÁSICA DO CAMPO 2017.pdf

 

Os candidatos aprovados têm o prazo de 10 dias úteis, a partir da data de divulgação, para comparecer no horário das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30, nos seguintes locais: Secretaria da Educação do Estado situada na Avenida Luiz Viana Filho nº 550, 5ª avenida, CAB (Centro Administrativo da Bahia), 1° andar, sala 138, para os aprovados em Salvador.

Os aprovados para o interior do Estado deverão comparecer nas sedes dos Núcleos Territoriais de Educação (NTE) aos quais pertencem os municípios para os quais foram aprovados. É preciso levar uma série de documentos, dentre eles, originais e cópias do CPF, Identidade, certidão de nascimento e de casamento, se for o caso, e da carteira de trabalho.

Fonte: ASCOM/SEC

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Fanfarras escolares de Salvador realizam ensaio preparatório para o 7 de Setembro nesta sexta-feira

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre

 

Estudantes de quatro fanfarras de escolas da rede estadual, em Salvador (Colégios Estaduais Raul Sá, Helena Magalhães e  Pedro Ribeiro, além do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócios Navarro de Brito) irão realizar, nesta sexta-feira (1º), a partir das 9h, um pré-desfile do 7 de Setembro nos arredores do Colégio João Batista Caribé, em São Tomé de Paripe. A atividade integra a 5ª Etapa do Intercolegial de Bandas da Bahia e é mais um ensaio preparatório para o Desfile Cívico, que acontece na Avenida Sete, no Centro de Salvador.

As fanfarras da rede estadual desempenham um papel que vai além dos desfiles cívicos e campeonatos, funcionando como um ambiente de aprendizagem e de incentivo ao protagonismo estudantil. Trata-se, sobretudo, de uma oportunidade de trabalhar a disciplina dos estudantes e a educação artística-cultural, estabelecendo-se uma relação direta da escola com as comunidades do entorno.

 

Fonte: ASCOM / SEC
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Grafitaê muda relação de alunos com escola em Pau Miúdo

Nos muros do Colégio Estadual Marquês de Maricá, no bairro de Pau Miúdo, em Salvador, a arte do grafite expressa mensagens de empoderamento juvenil, pedidos de paz e amor, além de revelar preocupações com o tempo e com o racismo. Tudo escolhido, proposto e realizado pelos alunos da escola por meio do projeto ‘#Grafitaê: Escola conta e pinta a sua história’, da Secretaria da Educação do Estado.

O objetivo da iniciativa é levar a liberdade de expressão e a criatividade para as unidades de ensino, promovendo a interação entre os alunos. Mas o projeto tem ido além. Estudantes, professores e gestores revelam que a relação dos jovens com o ambiente escolar tem melhorado com o avanço do projeto de arte-educação.

Nesta sexta-feira (31), o Colégio Marquês de Maricá se despediu do projeto, que vai passar por 270 escolas estaduais até o fim de novembro. Para comemorar o sucesso do Grafitaê na unidade, os alunos apresentaram espetáculos de dança e de teatro. Segundo a professora de artes, Rita Leone, o grafite virou uma espécie de organização daquilo que passa na cabeça dos alunos. “Eles foram traduzindo angústias, expectativas, desejos, coloriram as dúvidas e transformaram tudo em arte. Isso é muito positivo para que esses jovens se sintam acolhidos em suas dúvidas”, explica a professora.

Para a diretora da instituição, Ângela Araújo, a iniciativa muda a relação do jovem com a escola e além dos muros. “O projeto, as oficinas e todas as atividades pedagógicas envolvidas melhoram muito a convivência, o processo de interação dos alunos com a escola, dos alunos com os professores e com toda a comunidade. Estimulam o protagonismo juvenil e melhoram muito as relações interpessoais dentro da unidade escolar. Quando o aluno tem um identidade e cria uma afinidade com a escola, ele consegue ter a sensação de pertencimento. Isso faz muita diferença no desempenho, no desejo de estar na escola e no processo de preservação do patrimônio. É algo que ficou muito evidente na caminhada desses meninos”, conta a diretora.

Processo criativo
Segundo o arte-educador e artista visual Denissena, o processo criativo aconteceu de forma muito natural com os estudantes do Colégio Marquês de Maricá. “A ideia sempre sempre foi estimular esses jovens que, desde o primeiro momento, apresentaram muito interesse em produzir. Esse processo foi bem orgânico. Cada um traz uma ideia, um sentimento e temas como diversidade cultural, empoderamento juvenil, respeito pelas diferenças e combate à intolerância religiosa. A arte tem essa contribuição de fazer as pessoas questionarem, e nada melhor do que trazer isso para dentro das escolas”, afirma o artista.

Para a aluna do 1º ano, Carolaine Nascimento, a arte é, sobretudo, uma forma de expressão. “Para mim foi uma experiência incrível porque escola não é só estar dentro das salas de aula, aprendendo as matérias básicas. A gente aprende aqui o que a gente vai usar para a vida. Eu gostei muito porque pude me expressar. O desenho que eu propus fala sobre isso: ser quem você quer, sem precisar de rótulos. A arte é uma forma diferente de falar”, destaca a estudante.

Fonte: ASCOM / SEC

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Flem lança programa de qualificação de jovens do Primeiro Emprego

Os jovens contratados por secretarias e órgãos estaduais têm mais uma oportunidade de qualificação. A Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) lançou, nesta segunda-feira (28), o Programa de Aperfeiçoamento Profissional para egressos do programa estadual Primeiro Emprego. Realizado no Hotel Sol Bahia Express, em Patamares, o evento teve a presença de 481 técnicos oriundos da rede estadual de ensino.

Para quem já tem carteira assinada, o curso representa mais conhecimento e melhores chances de se firmar no mercado de trabalho. Com formação em técnico em informática, Darlan Souza atua há quatro meses na Secretaria da Educação do Estado, mas espera continuar aperfeiçoando o currículo. “É o que faz diferença hoje em dia. Eu sei que quanto mais conhecimento eu adquirir, mais chances de desenvolver uma boa carreira. É uma chance boa de melhorar meu futuro e eu vou correr atrás”

Com duração de dois anos, as aulas do programa serão disponibilizadas para os mais de 1,1 mil técnicos que já estão trabalhando. “O curso vai oferecer 300 horas de capacitação para todos os alocados no Primeiro Emprego, em todos os 27 territórios de identidade do estado, nas modalidades educação a distância, presencial e semipresencial”, explica a gerente do Programa Primeiro Emprego da Flem, Ana Gleise.

 

O curso será executado segundo a metodologia de Aprendizado Baseado em Problemas (PBL), que destaca o uso de um contexto clínico para o aprendizado e promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo. Para o professor Aldi Roldão, a modalidade proporciona o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo. “O que o mercado de trabalho mais exige hoje é um profissional capaz de gerar soluções e ser inovador. Essa metodologia estimula que as pessoas interajam o tempo todo e desenvolvam a capacidade de inovação”, destaca.

Lançado pelo governador Rui Costa em novembro de 2016, o Primeiro Emprego é uma ação social de combate ao desemprego dos jovens. Promovida pelo Governo do Estado, a iniciativa é voltada à inserção de egressos e estudantes da Educação Profissional no mercado de trabalho, além de estimular uma maior dedicação na sala de aula, justamente por contemplar aqueles com melhores resultados. A meta é preencher, apenas no setor público, 4,5 mil vagas até novembro de 2017 e outras 4,5 mil até novembro de 2018, totalizando 9 mil vagas.

Fonte: ASCOM / SEC

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Uneb está com inscrições abertas para cursos de pós-graduação na modalidade à distância

 

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A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) está com inscrições abertas, até o dia 4 de setembro, do processo seletivo para ingresso na pós-graduação Lato Sensu na modalidade à distância. São ofertadas 885 vagas para os cursos de Especialização em Gestão Pública; Gestão Pública Municipal; Gestão em Saúde; Educação à Distância; Interdisciplinar em Estudos Sociais e Humanidades e em Formação de Professores em Letras/LIBRAS, em conformidade com o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB/CAPES/MEC). As inscrições são realizadas, exclusivamente, via internet, por meio do site http://www.selecao.uneb.br/unebeadpos2017

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De acordo com o secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, a oferta desses cursos vai ao encontro às ações adotadas pelo Estado da Bahia para o fortalecimento do eixo pedagógico nas escolas. “Esta é mais uma iniciativa voltada à formação de professores que atuam na rede estadual e também nas redes municipal de ensino, tendo como ponto fundamental o fortalecimento do eixo pedagógico nas escolas, na medida em que a pós-graduação amplia os conhecimentos dos professores. Eles, consequentemente, fazem esta devolutiva para as salas de aula, melhorando o seu desempenho profissional e também a qualidade da Educação”, afirmou.

A UNEAD publicará no site www.campusvirtual.uneb.br a homologação das inscrições, assim como o horário e polo onde os candidatos realizarão as provas, previtas para o dia 23 de setembro, de acordo com o número de inscritos. O resultado final será divulgado a partir do dia 17 de outubro de 2017.

Fonte: ASCOM / SEC

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#GrafitaÊ – Estudantes dão novo visual às escolas com intervenções de grafite

Uma grande e colorida mandala grafitada no portão principal do Colégio Estadual Deputado Henrique Brito – Tempo Integral, no bairro de Campinas de Brotas, em Salvador, imprimiu um novo visual à unidade escolar. O resultado do trabalho artístico foi motivo de orgulho dos estudantes, que protagonizaram a ação, nesta terça-feira (29), sob a orientação do grafiteiro Bigu, dentro do #GrafitaÊ: escola conta e pinta sua história. Por meio deste movimento desencadeado pela Secretaria da Educação do Estado, os estudantes realizam intervenções artísticas no ambiente escolar, dialogando com a cultura urbana, a exemplo do grafite, com a discussão de temas transversais e relacionados ao universo jovem.

O #GrafitaÊ no Henrique Brito contou, ainda, com oficinas de customização de roupas; de hip-hop; de culinária; de saúde; de mandalas em vinil e de pintura em garrafas de vidro.  A estudante Marianna da Silva, 15, 9º ano, que integrou a equipe da grafitagem, fala com entusiasmo sobre o projeto. “Tenho habilidade para desenhar, gosto muito. Esta atividade faz com que os jovens se envolvam com a arte e, através dela, mostram a sua identidade”. O grafiteiro Bigu completou: “O #GrafitaÊ é muito importante porque, através dele, levamos a arte para as escolas como um objeto de educação e o interessante é que a participação da comunidade escolar é contagiante”.

Reciclagem
Na oficina de reciclagem com vidros, o aluno Walace Almeida, 15, 8ª série, transformou uma garrafa de vidro em um jarro de flores. “Vou caprichar na pintura para enfeitar a mesa lá em casa. Está sendo muito bom este projeto na nossa escola, porque aprendemos nos divertindo”. Já na oficina de Hip-Hop, o estudante Adriano Araújo, 14, 8ª série, arrematava os últimos versos da letra sobre o tema atual: a violência urbana. “Assim como a Grafitagem, o Hip Hop é uma forma de expressão muito importante. Este projeto está nos dando a oportunidade de acesso à arte e à cultura, o que não temos no bairro”.

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A professora de Linguagens Artísticas e Tecnologia, Lucília Coimbra, destaca que a escola é um importante espaço de convivência e que, através dela, os estudantes fortalecem as relações interpessoais. “O colégio acaba suplantando a carência de lazer do bairro e por meio das oficinas, como a do Hip Hop, os alunos têm acesso à arte e à cultura e se identificam. Daí participam com muito entusiasmo”. A professora de Língua Portuguesa, Sandra Ferraz, responsável pela oficina de customização de camisas, também comentou sobre o #GrafitaÊ: “Aqui eles estão aprendendo a recriar, a reaproveitar e a reciclar peças que ganham outra cara, a partir da criatividade deles”.

Na oficina de culinária, a merendeira Marilene Santos ensinava um grupo de estudantes a preparar uma salada com as hortaliças colhidas na horta da escola. “É muito importante eles aprenderem a valorizar os produtos orgânicos e se habituarem à uma alimentação saudável”, comenta. A diretora Selma Correia afirma que a chegada do #GrafitaÊ no Colégio Estadual Deputado Henrique Brito fez com que os estudantes ganhassem mais autoestima e sentimento de pertencimento. “Através das atividades, eles se enxergam, ganham consciência crítica, se tornam mais criativos e se identificam, além de se sentirem mais valorizados e, consequentemente, passam a valorizar mais o ambiente escolar”.

#GrafitaÊ em outras escolas
O projeto #GrafitaÊ prossegue nesta quarta-feira (30), das 8h30 às 15h, no Colégio Estadual Professora Noêmia Rêgo, localizado no bairro de Valéria. Já na quinta (31) é a vez da comunidade escolar do Colégio Estadual Marquês de Maricá – Tempo Integral, no bairro de Pau Miúdo, onde as intervenções acontecerão das 8h30 às 12h.

Fonte: ASCOM / SEC

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Servidores da Educação devem realizar recadastramento até domingo (27)

recadastramento

Os servidores estaduais da Educação (efetivos, REDA e cargos comissionados) da ativa que ainda não realizaram o recadastramento terão até domingo (27/08) para realizar a atualização cadastral. O recadastramento é obrigatório e  os servidores que não efetivarem a atualização cadastral no prazo estabelecido poderão ter o vencimento suspenso – de acordo com o Decreto nº 15.960, que institui o recadastramento. O procedimento é simples, basta acessar o Portal do Servidor ou diretamente do site www.recadastramento2017.ba.gov.br.

Domingo (27/08) é o prazo limite do cadastramento foi prorrogado pelo Governo do Estado visando alcançar servidores que, por alguma razão, ainda não haviam efetivado seu recadastramento, seja por que se encontravam em período de férias, à disposição ou em readaptação, por exemplo. A lista completa das situações funcionais de servidores ativos que precisam realizar o recadastramento está disponível em FAQ no Portal do Servidor.

Além dos servidores concursados, ocupantes de cargos comissionados e contratados via REDA, também devem se recadastrar servidores do Executivo em disponibilidade para outros órgãos da Administração Direta e Indireta e tribunais, aos Poderes Legislativo e Judiciário e a outras esferas de governo, como municipal e federal. Ainda devem realizar o procedimento servidores em readaptação funcional, no cumprimento de mandato eletivo, estagiários e jovens aprendizes.

O objetivo da ação é a validação dos locais e jornada de trabalho dos servidores, bem como atualizar informações cadastrais dos servidores, a fim de operacionalizar o sistema de recursos humanos do Estado.

Procedimento
O recadastramento é um procedimento simples e contempla, basicamente, o preenchimento de um formulário. O acesso se dá com a mesma senha do contracheque online. Alguns campos – alteráveis ou não – já vão aparecer preenchidos na tela, com dados básicos. Os campos em branco, que forem de caráter obrigatório, deverão ser informados pelo servidor, assim como local de trabalho, regime de contratação e jornada de trabalho. Determinadas informações solicitadas no formulário serão específicas para cada secretaria. Segundo dados da SAEB, a Secretaria da Educação está entre os órgão de Estado com baixo registro de recadastramento.

Próximas etapas – Na segunda etapa do recadastramento, já iniciada, as Diretorias Administrativas de cada órgão vão cadastrar no sistema os nomes, números de matrículas e e-mails dos chefes imediatos de cada servidor. Já na terceira e última etapa, os chefes indicados pela coordenação de recursos humanos de cada unidade irão validar as informações fornecidas na primeira etapa, confirmando-as ou não.

Após a validação, a Corregedoria Geral da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (CGR/Saeb) será acionada no sentido de verificar as inconsistências e corrigi-las. Paralelamente, os dados validados ficarão numa base temporária e posteriormente comparados com os dados do Sistema Integrado de Recursos Humanos (SIRH).

Implantado em fevereiro de 2015, através do Decreto nº 15.960, o recadastramento de ativos é realizado a cada dois anos. Em sua primeira edição, 148.281 servidores se recadastram. Do montante de servidores que não se recadastraram, 310 saíram da folha de pagamento, ou seja, deixaram de receber os vencimentos.

Professores da rede estadual fazem formação sobre trabalho escravo

Professores da rede estadual de ensino estão passando por formação sobre trabalho escravo e violação dos direitos humanos. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado e a Projeto Escravo nem Pensar, da ONG Repórter Brasil. A ação envolve, a princípio, professores de unidades escolares ligadas aos Núcleos Territoriais de Educação (NTE) de Salvador, Santa Maria da Vitória e Barreiras – os dois últimos na região Oeste do Estado, onde se detectou o maior índice de deslocamento para trabalho escravo –, envolvendo 30 municípios e 71 escolas.

O objetivo da formação é levar para a sala de aula questões como o trabalho escravo contemporâneo e temas correlatos como migração, tráfico de pessoas e trabalho infantil, por meio de uma série de ações de conscientização, a exemplo de palestras e rodas de conversa, bem como o uso do material didático específico oferecido pela ONG Repórter Brasil.

A proposta, segundo Rowenna Brito, diretora de Educação e suas Modalidades da Secretaria de Estado da Educação, é, também, a de salvaguardar o direito de estudar dos estudantes, uma vez que o trabalho escravo interfere na vida de toda a família. “Nosso objetivo é inibir a evasão escolar provocada pela migração de famílias em busca de trabalho, muitas vezes escravo, e levam juntos os seus filhos. Durante a formação, inclusive, um debate é feito sobre as estratégias e ações que a Secretaria da Educação poderá realizar para averiguarmos se os pais dos nossos alunos estão trabalhando de forma legal, tendo seus direitos garantidos”, afirmou.

Thiago Casteli, assessor da ONG Repórter Brasil, ressaltou que lidar com as escolas, por mais que os estudantes não sejam, de fato, as vítimas imediatas do trabalho escravo, é fundamental porque eles se tornam multiplicadores dessas informações. “Eles acabam levando para os pais, parentes e vizinhos a problemática do trabalho escravo e conscientizam eles também. E esta é a ideia do projeto: a escola agitar a cidade para alertar a população de que o trabalho escravo ainda existe e precisa ser denunciado e combatido”, pontua.

 

Neste sentido, a formação também envolve outras instituições com atuação direta com a questão, a exemplo do Ministério do Trabalho, a Comissão de Indicação de Trabalho Escravo no Estado (coordenada pela Secretaria de Justiça do Estado), a Secretaria do Trabalho do Estado, a ONG Avante, e a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR). A perspectiva é discutir formas de diagnóstico e os tipos de intervenções para a identificação de casos de exploração do trabalho. A atividade deverá ser ampliada para outros NTE.

Fonte: ASCOM / SEC

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Secretaria mobiliza escolas para a segunda edição do #TransformaÊ

 

Com a finalidade de estimular a participação das escolas estaduais na segunda edição do #TransformaÊ, que acontecerá em 21 de setembro, a Secretaria da Educação do Estado promoveu, nesta sexta-feira (18), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), uma videoconferência sobre o evento, que este ano terá como tema “Tomando partido da escola”.  A atividade transmitida para as telessalas dos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs), contou com a participação de professores, gestores escolares e coordenadores.

O #TransformaÊ é um movimento proposto pela Secretaria da Educação do Estado para a realização simultânea, durante 12 horas seguidas, de atividades culturais nas escolas da capital e interior do estado. A iniciativa conta com apresentações de projetos de arte, ciência, esporte e cultura, desenvolvidos nas escolas, que diversificam os saberes nos currículos escolares e garantem o direito dos estudantes ao conhecimento e à cultura.

O superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campello, ressaltou a importância do  #TransformaÊ para o protagonismo estudantil. “A nossa expectativa é que este evento consiga produzir um resultado significativo do ponto de vista da troca de experiências pedagógicas inovadoras na rede. A ideia do tema de tomar partido pela escola é entender o papel crítico e transformador que a escola tem e que se expressa no Projeto Político Pedagógico, que ela desenvolve na sua interação com a comunidade e o fomento a toda iniciativa de protagonismo da juventude”, explica

Segundo o diretor do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, Jener Freire, o #TransformaÊ é muito estimulante. “O #TransformaÊ traz o que a gente espera, que é a integração entre a comunidade e a escola. Além disso, tem a função de oportunizar que cada aluno mostre seu potencial cultural, artístico e profissional dentro da unidade escolar”, destaca.

Fonte: ASCOM / SEC

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Estudantes realizam desfile de fanfarras no bairro da Lapinha

Com coreografias e diferentes sons dos instrumentos de sopro e de percussão, fanfarras de seis unidades escolares da rede estadual de ensino desfilaram, nesta sexta-feira (18), e encheram de musicalidade e arte as ruas do histórico bairro da  Lapinha, em Salvador. Muita gente parou nas sacadas dos prédios e nas janelas para ver a apresentação, que contou com o brilho especial das balizas, e marca mais uma etapa do V Intercolegial de Bandas e Fanfarras 2017, promovido pela União de Bandas e Fanfarras Colegiais de Salvador (Unibandas), com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Para a professora Zélia Regina Rocha, responsável pela Fanfarra do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão, Negócios e Turismo (CEEP) Luiz Navarro de Brito, que fica na Lapinha, a atividade promove o protagonismo estudantil. “O que estamos mostrando para a comunidade é o potencial dos nossos estudantes e tudo o que eles realizam todos os dias nos ensaios. Existe a disputa, mas os meninos amam. Eles aprendem a trabalhar em conjunto, a amar a escola, preparam os espaços para os eventos, cuidam dos seus instrumentos, estão inseridos em todo processo e isso é gratificante e estimulante para todos nós”, revela.

Participaram das apresentações, as fanfarras dos Colégios Visconde de Mauá, Helena Matheus, Ruben Dario, Professor Carlos Alberto Cerqueira, João Caribé e a anfitriã do CEEP. A integrante da fanfarra João Caribé, Maria Eduarda da Conceição, 12, 7º ano, estudante do Colégio Estadual João Caribé, que fica em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, conta que desde pequena gostava de assistir apresentações de fanfarras e que agora está realizada. “É uma grande realização participar da fanfarra, porque eu ficava assistindo nos desfiles e me imaginando lá. É muito legal participar das competições”, relata.

Seu colega, Igor Castro Pontes, 14, 7º ano, também integrante da João Caribé e estudante do Colégio Estadual João Caribé, estava concentrado para o início da apresentação. “Como toco trompete, um instrumento que requer bastante concentração e fôlego, sempre fico muito ansioso no início de alguma apresentação, porque quero sempre dar o melhor de mim. Eu gosto muito de participar da fanfarra e ensaio bastante, quase todos os dias. Depois que entrei para a João Caribé passei a me dedicar mais aos estudos, porque só participa quem tem bom desempenho escolar”, afirma.

Já a estudante Drina Gomes, 16, 1º ano, componente da Fanfarra Banuni, que integra os colégios Helena Matheus e Visconde de Mauá, revela que está na fanfarra há um ano e quatro meses e ainda fica nervosa a cada apresentação. “É bom participar da fanfarra, fico nervosa e um pouco envergonhada nas apresentações, mas hoje tenho que fazer bonito, pois quero que a minha fanfarra seja classificada”, destaca.

Arte musical – As fanfarras da rede estadual desempenham um papel que vai além dos desfiles cívicos e campeonatos, funcionando como um ambiente de aprendizagem e de incentivo ao protagonismo estudantil. Trata-se, sobretudo, de uma oportunidade de trabalhar a disciplina dos estudantes e a educação artística-cultural, estabelecendo-se uma relação direta da escola com as comunidades do entorno.

Fonte: ASCOM/SEC

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