Estudantes realizam desfile de fanfarras no bairro da Lapinha

Com coreografias e diferentes sons dos instrumentos de sopro e de percussão, fanfarras de seis unidades escolares da rede estadual de ensino desfilaram, nesta sexta-feira (18), e encheram de musicalidade e arte as ruas do histórico bairro da  Lapinha, em Salvador. Muita gente parou nas sacadas dos prédios e nas janelas para ver a apresentação, que contou com o brilho especial das balizas, e marca mais uma etapa do V Intercolegial de Bandas e Fanfarras 2017, promovido pela União de Bandas e Fanfarras Colegiais de Salvador (Unibandas), com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Para a professora Zélia Regina Rocha, responsável pela Fanfarra do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão, Negócios e Turismo (CEEP) Luiz Navarro de Brito, que fica na Lapinha, a atividade promove o protagonismo estudantil. “O que estamos mostrando para a comunidade é o potencial dos nossos estudantes e tudo o que eles realizam todos os dias nos ensaios. Existe a disputa, mas os meninos amam. Eles aprendem a trabalhar em conjunto, a amar a escola, preparam os espaços para os eventos, cuidam dos seus instrumentos, estão inseridos em todo processo e isso é gratificante e estimulante para todos nós”, revela.

Participaram das apresentações, as fanfarras dos Colégios Visconde de Mauá, Helena Matheus, Ruben Dario, Professor Carlos Alberto Cerqueira, João Caribé e a anfitriã do CEEP. A integrante da fanfarra João Caribé, Maria Eduarda da Conceição, 12, 7º ano, estudante do Colégio Estadual João Caribé, que fica em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, conta que desde pequena gostava de assistir apresentações de fanfarras e que agora está realizada. “É uma grande realização participar da fanfarra, porque eu ficava assistindo nos desfiles e me imaginando lá. É muito legal participar das competições”, relata.

Seu colega, Igor Castro Pontes, 14, 7º ano, também integrante da João Caribé e estudante do Colégio Estadual João Caribé, estava concentrado para o início da apresentação. “Como toco trompete, um instrumento que requer bastante concentração e fôlego, sempre fico muito ansioso no início de alguma apresentação, porque quero sempre dar o melhor de mim. Eu gosto muito de participar da fanfarra e ensaio bastante, quase todos os dias. Depois que entrei para a João Caribé passei a me dedicar mais aos estudos, porque só participa quem tem bom desempenho escolar”, afirma.

Já a estudante Drina Gomes, 16, 1º ano, componente da Fanfarra Banuni, que integra os colégios Helena Matheus e Visconde de Mauá, revela que está na fanfarra há um ano e quatro meses e ainda fica nervosa a cada apresentação. “É bom participar da fanfarra, fico nervosa e um pouco envergonhada nas apresentações, mas hoje tenho que fazer bonito, pois quero que a minha fanfarra seja classificada”, destaca.

Arte musical – As fanfarras da rede estadual desempenham um papel que vai além dos desfiles cívicos e campeonatos, funcionando como um ambiente de aprendizagem e de incentivo ao protagonismo estudantil. Trata-se, sobretudo, de uma oportunidade de trabalhar a disciplina dos estudantes e a educação artística-cultural, estabelecendo-se uma relação direta da escola com as comunidades do entorno.

Fonte: ASCOM/SEC

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