Estudantes mobilizam escolas com projetos pela igualdade racial

As uni­dades es­co­lares da rede es­ta­dual pro­movem du­rante esta se­mana di­versas ati­vi­dades alu­sivas ao No­vembro Negro, mês em que se ce­lebra o Dia da Cons­ci­ência Negra (20). No Centro Es­ta­dual de Edu­cação Pro­fis­si­onal em Artes e De­sign (CEEP), lo­ca­li­zado no bairro de Na­zaré, em Sal­vador, os es­tu­dantes da Edu­cação Pro­fis­si­onal par­ti­cipam, até a pró­xima sexta-feira (25), de uma ampla pro­gra­mação, que in­clui se­mi­ná­rios, pa­les­tras, apre­sen­ta­ções mu­si­cais e de re­sul­tados de pes­quisas sobre temas que di­a­logam com a edu­cação para a di­ver­si­dade e para as re­la­ções ét­nico-ra­ciais.

O estudante Rian Mourthé, 19, que faz o curso técnico em Instrumentos Musicais, participou de uma apresentação de dança afro ao som da música “Vocês conhecem Zumbi”, interpretada pelo cantar Alexandre Pires. “Nosso objetivo foi contar a história de luta do negro através da expressão artística como uma forma de valorização da nossa cultura”, afirma.

O Colégio Estadual Henriqueta Martins Catharino, localizado no bairro da Federação, em Salvador, também está promovendo até esta quinta-feira (24), a Semana da Consciência Negra. Ao longo da semana, sempre às 14h, os estudantes participam de mesas-redondas, oficinas criativas, apresentações de performances, exibição de documentário e desfile da beleza negra. Já o Colégio Estadual Nova de Sussuarana promove, a partir desta quarta (23), até sexta-feira (25), a Feira de Ciência e Arte com exposição de trabalhos científicos e show de talentos, a exemplo de poesia, dança e música.
A comunidade escolar do Colégio Democrático Estadual Anísio Teixeira, em Potiraguá (487 km da capital), realiza, nesta quarta-feira (23), das 8h50 às 16h, um seminário com o tema “O tamanho do seu preconceito?”. No evento serão discutidas as formas de preconceito, penas impostas pela justiça para os crimes de discriminação e sobre algumas leis relacionadas à temática.
Em Itabuna (435 km), os estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional Litoral Sul II (Cetep), também apresentaram a culminância do projeto sobre a Consciência Negra. Breno Ferreira, 16, do curso técnico em Administração conta que gostou muito da forma como o tema foi abordado. “Achei o evento muito interessante porque foram feitas apresentações de dança, música, desfile da beleza negra, roda de capoeira e declamação de poesias de autoria dos colegas produzidas com base nas informações pesquisadas”, explica.
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Rui encaminha à Alba projeto que estimula permanência de professores

Um projeto de lei que vai criar uma bolsa para estimular a permanência de professores do magistério atuando na rede estadual foi encaminhada pelo governador Rui Costa à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) nesta segunda-feira (21). O valor da “Bolsa de Estímulo à Permanência em Atividade de Classe” será de R$ 1.600, para o professor com carga horária de 40 horas, e de R$ 800, para aqueles com carga horária de 20 horas. O benefício será destinado a professores efetivos do magistério que exercem atividades nos ensinos fundamental e médio.

“Essa é mais uma ação que valoriza o importante trabalho desempenhado pelos professores em sala de aula. Quando assumi o governo, criei o programa Educar para Transformar e deixei claro que uma das minhas prioridades seria a Educação. Agora, com esse compromisso firmado, esperamos que os professores possam prolongar sua permanência dentro das escolas, contribuindo ainda mais para a construção de futuro promissor dos jovens baianos”, comentou o governador Rui Costa.
O benefício será pago por dois anos, prorrogáveis por mais dois, e sobre ele não incidirá contribuição previdenciária. Também não poderá ser utilizado para cálculo de aposentadoria e pensão. Poderão ser contemplados servidores que obtiverem desempenho individual satisfatório e que não possuem em seus registros funcionais mais de seis faltas injustificadas no ano letivo imediatamente anterior ao do início da percepção da vantagem.
O desempenho individual será aferido pelo chefe imediato do servidor interessado em perceber o benefício e comprovado mediante certidão específica. Aquele que exercer as suas atribuições em mais de uma unidade escolar da Rede Estadual de Ensino deverá ser avaliado em ambas as unidades.
“Este é um incentivo para que aqueles professores que estão próximos de se aposentar possam optar por não sair, numa expectativa de dar um estímulo para eles permanecerem um pouquinho mais nas escolas. Na Educação, temos um volume expressivo de professores e, portanto, qualquer movimentação de 10% do quadro, já abala bastante. Se fizer uma conta do que temos de professores de carreira no Estado, aproximadamente 10% estarão em condições de pleitear aposentadoria num futuro próximo”, destacou o secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro.
A percepção da bolsa não implicará na suspensão de alguma vantagem ou benefício recebido pelo servidor, a exemplo do Abono de Permanência, instituído pela Emenda Constitucional n° 41/03 e que se trata da devolução da contribuição previdenciária do servidor que, embora esteja em condição de se aposentar, optou por continuar em atividade.
Fonte: Secom Bahia
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Secretaria da Educação promove V Encontro para a Diversidade

Para am­pliar as dis­cus­sões sobre Edu­cação para a Di­ver­si­dade e trocar ex­pe­ri­ên­cias que re­flitam na prá­tica pe­da­gó­gica, es­tu­dantes, edu­ca­dores e ges­tores es­co­lares par­ti­cipam, nestas se­gunda e terça-feira (21 e 22), no au­di­tório da Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado, do V En­contro para a Di­ver­si­dade: de­sa­fios e pers­pec­tivas in­clu­sivas em edu­cação no Sé­culo XXI. O evento, re­a­li­zado em par­ceria com a Se­cre­taria de Pro­moção da Igual­dade Ra­cial (Se­promi) e a Fa­cul­dade Mau­rício de Nassau, faz parte da agenda da Edu­cação para o No­vembro Negro.
A programação conta com palestras e mesas-redondas com professores e acadêmicos, além de apresentações culturais e exibição do filme Bem-vindo a Marly-Gomont. Dentre os assuntos abordados no encontro, destacam-se: Educação Inclusiva, Um Olhar Sobre a Diversidade na Educação, Educação e Religiosidade.
O superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campello, falou sobre a importância da Lei 10.639/03, que determina a obrigatoriedade do ensino da história e culturas afro-brasileira e africana nas redes públicas e particular de ensino. “É essencial que na Bahia sejam implementadas as diretrizes da Lei 10.639/03 para que se fortaleça a Educação para a Diversidade”, destaca.
Maise Evangelista dos Santos, 17, que cursa o 2° ano no Colégio Estadual Sete de Setembro, aproveitou a ocasião para explicar sobre o projeto de iniciação científica que desenvolve na escola, o Kayodê. “O tema do nosso projeto é a Diversidade Religiosa na Escola dentro do qual aplicaremos um questionário para identificar a identidade religiosa dos estudantes e trabalhar de forma focada para saber o que eles pensam sobre religião”, afirma.
Para a professora de História da unidade escolar, coordenadora do projeto e do evento, Dayse Luciano Santos, o projeto é muito importante. “Através do projeto, descobrirmos que a comunidade escolar era formada por 76% de estudantes cristãos, o que motivou a trazer a discussão para a escola sobre a identidade do negro evangélico e que conta com a participação ativa dos estudantes. O projeto visa a construção da identidade étnico-racial através de atividades como capoeira, dança afro, orquestra de berimbau e outras”, explica a educadora.
A estudante de Pedagogia da Faculdade Maurício de Nassau, Priscila Nascimento, diz que a participação no evento é enriquecedora. “As discussões sobre os temas tratados, a exemplo de Educação e Religiosidade, vão contribuir muito para a nossa formação e de como podemos lidar com os futuros educandos ao trabalharmos a diversidade em sala de aula”, conclui.
Videoconferência – Paralelamente ao encontro, nesta segunda-feira, a Secretaria da Educação do Estado promoveu uma videoconferência sobre a Lei 10.639/03, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), com retransmissão para as telessalas dos Núcleos Regionais de Educação (NRE). A videoconferência contou com a presença do professor, pesquisador e fundador do Conselho da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, Helio Santos.
Outras atividades – Dando continuidade à programação do Novembro Negro na Educação, também estão sendo realizadas diversas atividades nas escolas. Nas quarta e quinta-feira (23 e 24), o Colégio Estadual Eraldo Tinoco, instalado na comunidade quilombola, no distrito de Santiago do Iguape, em Cachoeira, sediará o seminário Educação Escolar Quilombola, em Santiago do Iguapé (23), das 9h às 11h30, e o Projeto Consciência Negra, em Santiago do Iguapé (24). O Colégio Estadual Eraldo Tinoco é a primeira unidade da rede estadual a implantar as Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola.
Em Salvador, até a próxima quinta-feira (24) acontece a Gincana Cultural do Colégio Estadual Democrático Bertholdo Cirilo dos Reis, localizado no bairro de Plataforma, com o tema “Sou Negro(a) com muito orgulho”.
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Secretaria qualifica servidores do MP para comunicação com cegos

A Secretaria da Educação do Estado está qualificando os servidores do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) para facilitar a comunicação com os cegos. Na ultima sexta-feira (18), a coordenação de Educação Especial da Secretaria, ministrou oficina sobre Comunicação e Livro Acessível para os servidores, mostrando, dentre outras coisas, como passar um e-mail com acessibilidade, como descrever uma imagem para uma pessoa com deficiência visual, como tornar as redes sociais mais acessíveis e como aprender o sistema Braille para facilitar a comunicação com cegos.

O objetivo da ação é proporcionar aos participantes o domínio de técnicas de produção de textos acessíveis e com audiodescrição, para facilitar a interação entre videntes com as pessoas com deficiência visual. “A proposta, com esta oficina, foi justamente contribuir com os servidores do MPBA para que eles possam aperfeiçoar o atendimento ao público com deficiência visual”, destaca a coordenadora de Educação Especial da Secretaria da Educação do Estado, Patrícia Braille.

Na oficina foram apresentados recursos de acessibilidade, a exemplo da audiodescrição de imagens. A descrição de imagens é uma técnica de tradução semiótica que tem por objetivo permitir a compreensão de imagens para quem não pode vê-las. Ela pode ser aplicada em produtos audiovisuais, como o cinema, o teatro e a televisão, através das palavras. Outro recurso é o sistema Braille, que é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada, utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão.
“Temos no país, hoje, mais de 6,5 milhões de deficientes visuais e este público precisa ler, estudar, trabalhar, interagir com outras pessoas. Mas, infelizmente, elas ainda estão revestidas em um manto da invisibilidade. Qual o escritor que não gostaria de ter esse público como leitor? Então, entendemos a importância de compartilhar saberes de inclusão e acessibilidade”, afirma Patrícia Braille, salientando que a melhor escola para aprender sobre inclusão é o contato com essas pessoas. “São elas que vão aperfeiçoar o que aprendermos aqui, nesta oficina”, disse.
O servidor do Ministério Público da Bahia, José Carlos Oliveira, aplaudiu a iniciativa fruto da parceria entre a Secretaria da Educação do Estado e o MPBA: “Lido sempre, aqui no trabalho, com pessoas com deficiência visual. Então, adquirir conhecimentos é fundamental para aplicarmos no nosso dia a dia, oferecendo, assim, um melhor atendimento a elas”.  A também servidora do MPBA Gisela Cajaíba falou da importância de todos inserirem no contexto do Braille, por exemplo, para oferecer um atendimento mais qualificado a esse público. “O desafio, hoje, é nos sentirmos disponíveis para aprendermos a lidar com pessoas com deficiências”.
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Fórum discute avanços da educação escolar quilombola

Com o objetivo de avaliar as ações referentes à educação escolar quilombola realizadas neste ano e estabelecer metas para 2017, membros do Fórum Permanente da Educação Escolar Quilombola, de diferentes Territórios de Identidade da Bahia estão reunidos, até esta sexta-feira (18), no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador. A ação faz parte da agenda da Secretaria da Educação do Estado para o Novembro Negro.

A Coordenadora da Educação para a Diversidade, da Secretaria da Educação do Estado, Erica Capinan, destaca a importância do Fórum. “O Fórum é uma instância do movimento social da sociedade civil organizada composto por 29 membros dos Territórios de Identidade e tem o objetivo de monitorar e avaliar as políticas públicas da educação escolar quilombola, além de fiscalizar e difundir a implementação das Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Escolar Quilombola”, explica.
A quilombola e coordenadora territorial de Salvador e Região Metropolitana, Bernadete Moreira, que vive no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, avalia o encontro como positivo. “Este é um momento importante de discussão e trocas de experiências entre os membros. Temos vários avanços, no entanto, é preciso investir mais nas políticas públicas, tendo como base a valorização da nossa ancestralidade e identidade cultural”, afirma.
O coordenador geral do fórum, José Ramos de Freitas, integrante do Quilombo Ilha do Porto do Campo, em Camamu, acredita que “por meio das ações do Fórum podemos resgatar a nossa identidade com uma educação quilombola diferenciada como define a Lei 10.639/03, que insere nos currículos escolares os estudos da história africana e afro-brasileira”.
Videoconferência – A programação do Novembro Negro na Educação segue até o dia 30. No dia 21, às 14h, acontecerá uma videoconferência sobre a Lei nº 10.639/03: Conquistas e Desafios, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), com retransmissão para as telessalas dos Núcleos Regionais de Educação (NRE). Esta Lei estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, tornando o estudo sobre a “História e Cultura Afro-Brasileira” obrigatório no currículo oficial da rede de ensino. Nos dias 21 e 22, das 8h às 18h, acontecerá o V Encontro de Educação para a Diversidade: desafios e perspectivas inclusivas em Educação no Século XXI, no auditório da Secretaria da Educação do Estado, no Centro Administrativo.
Educação quilombola – Nos dias 23 e 24, o Colégio Estadual Eraldo Tinoco, instalado na comunidade quilombola, no distrito de Santiago do Iguape, em Cachoeira, sediará o seminário Educação Escolar Quilombola, em Santiago do Iguapé (23), das 9h às 11h30, e o Projeto Consciência Negra, em Santiago do Iguapé (24). O Colégio Estadual Eraldo Tinoco é a primeira unidade da rede estadual a implantar as Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola.
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Feira das Nações abordam cultura e história dos continentes

Já pensou dar a volta ao mundo sem sair do lugar? Isto é pos­sível graças ao pro­jeto pe­da­gó­gico de­sen­vol­vido pelo Co­légio Es­ta­dual Duque de Ca­xias, lo­ca­li­zado no bairro da Li­ber­dade, em Sal­vador. O pátio da uni­dade es­colar se trans­formou em um grande mapa, onde es­tandes estão mon­tados para a 1ª edição da Feira das Na­ções, que segue até esta sexta-feira (18), mo­bi­li­zando toda a co­mu­ni­dade es­colar em torno da his­tória, da cul­tura e de as­pectos econô­micos, so­ciais e ge­o­grá­ficos de países dos con­ti­nentes Afri­cano, Ame­ri­cano, Eu­ropeu, Asiá­tico e Oce­ania.
Nos estandes estão expostos artesanatos característicos, comidas típicas, cartazes, imagens e objetos que evidenciam a riqueza cultural de cada país apresentado. Alguns estudantes estão caracterizados com vestimentas e adereços tradicionais e representando personalidades importantes.
Caracterizada como uma cidadã mexicana, Luciana Pereira Silva, 23, do 2° ano, fala da composição do estande de sua turma sobre o México. “Quem nos visita recebe informações gerais sobre o país e conhece um pouco da culinária, a exemplo de pratos como Burritos e Nachos. Para retratar a cultura, temos estudantes vestidos como os famosos personagens da TV, Chaves e Chiquinha, além da pintora mexicana Frida Kahlo”, acrescenta.
A estudante Maria Vitória Nascimento, 16, do 2° ano, do estande sobre o Haiti, conta que está gostando muito de participar da feira. “Estamos aprofundando mais os conhecimentos sobre vários países ao trocarmos experiências com todos os colegas. No nosso estande pode ser degustada uma sopa típica e um frango haitiano que acompanha arroz, banana frita e almôndegas”, revela.
A turma do 2° ano de Gabriel Sales, 17, homenageou o Brasil e sua diversidade cultural. “Dentre as comidas típicas destacamos a da região Nordeste como o Acarajé e o Caruru. Já o aspecto cultural é mostrado por uma estudante caracterizada de baiana e outra de indígena”, explica.
Segundo a diretora da unidade escolar, Eliete Silva, a atividade interdisciplinar tem o objetivo de fazer com que os estudantes construam uma visão global de mundo na sociedade contemporânea. “A atividade permite que os estudantes troquem conhecimentos sobre conteúdos contextualizados com o mundo globalizado. Além disso, desenvolve a habilidade com a pesquisa, a criatividade, a linguagem oral e escrita”, ressalta a gestora.
Fonte: ASCOM

Ensino Médio noturno será discutido em mesa temática

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, no dia 28 de novembro, a II Mesa Temática – Dialogando sobre o Ensino Médio Noturno. O evento acontecerá no auditório Zezéu Ribeiro,  da Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O evento, que tem o objetivo de ampliar o debate sobre o ensino médio é destinado a estudantes, pais, professores, gestores e pesquisadores.

Durante o evento serão debatidos os percursos, desafios e possibilidades para a rede estadual da Bahia. Para tanto, a mesa temática terá a participação da Superintendente de Ensino Médio do Estado de Minas Gerais, Cecília Alves e de representante do Centro de Estudo Nacional de Pesquisas em Educação e Cultura.
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Escolas têm agenda de debates no mês da Consciência Negra

Várias ações alusivas ao Novembro Negro, marcado pelo Dia da Consciência Negra (20), estão sendo desenvolvidas nas escolas estaduais e no âmbito da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Em todas as atividades são abordadas questões como o combate ao racismo, que visam fortalecer a implantação da educação para as relações étnico-raciais no currículo escolar e no Projeto Político-Pedagógico (PPP) das escolas.
Dentre as atividades programadas está a reunião/encontro formativo e deliberativo do Fórum Permanente da Educação Quilombola, de 16 a 18, das 8h30 às 17hs, no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador.  Em uma realização da Coordenação da Educação para Diversidade, da Secretaria da Educação do Estado, na quarta-feira (16) também está prevista uma palestra com o tema Educar para a Diversidade, para a turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Escola Nossa Senhora de Fátima. O mesmo tema será apresentado na quinta (17), na Escola Municipal Santa Terezinha. Na quinta e na sexta (17 e 18) acontecerá a Caravana da Igualdade/Diálogos Formativos, em Jacobina.
A programação do Novembro Negro na Educação segue até o dia 30. No dia 21, às 14h, acontecerá uma videoconferência sobre a Lei nº 10.639/03: Conquistas e Desafios, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), com retransmissão para as telessalas dos Núcleos Regionais de Educação (NRE). Esta Lei estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, tornando o estudo sobre a “História e Cultura Afro-Brasileira” obrigatório no currículo oficial da rede de ensino. Nos dias 21 e 22, das 8h às 18h, acontecerá o V Encontro de Educação para a Diversidade: desafios e perspectivas inclusivas em Educação no Século XXI, no auditório da Secretaria da Educação do Estado, no Centro Administrativo.
Educação quilombola
Nos dias 23 e 24, o Colégio Estadual Eraldo Tinoco, instalado na comunidade quilombola, no distrito de Santiago do Iguape, em Cachoeira, sediará o seminário Educação Escolar Quilombola, em Santiago do Iguape (23), das 9h às 11h30, e o Projeto Consciência Negra, em Santiago do Iguape (24). O Colégio Estadual Eraldo Tinoco é a primeira unidade da rede estadual a implantar as Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola.
A coordenadora de Educação para a Diversidade da Secretaria da Educação do Estado, Erica Capinan, destaca a importância das ações: “A ideia é discutir para além de Zumbi e Dandara. É debater quem somos, qual a contribuição da população negra para a construção da Bahia e, ao mesmo tempo, resgatar essa identidade e esse empoderamento de ser negro,” explica.
Erica Capinan ressalta algumas práticas pedagógicas exitosas que vêm sendo desenvolvidas, nesse sentido, nas escolas estaduais. “Tivemos a implementação da Lei nº 10.639/03 e ações bem-sucedidas em todo o Estado que revelam o esforço de trabalhar as relações étnico-raciais na escola, como o Colégio Estadual Eraldo Tinoco, instalado na comunidade quilombola, no distrito de Santiago do Iguape, em Cachoeira, referência na implantação das Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola. Mas o nosso desafio é implantar uma política que institucionalize a lei no currículo da Educação Básica”, enfatiza.
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Colégio sedia ‘Ouvidoria no bairros’ no Nordeste de Amaralina

Mais uma ação do projeto Ouvidoria nos bairros foi realizada na ultima quinta-feira (10) pela Ouvidoria Geral do Estado (OGE). A iniciativa ocorreu no Nordeste de Amaralina e atendeu também aos moradores dos bairros Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho e região. Durante toda a manhã no colégio Estadual Professor Carlos Sant´Anna 1, localizado no Beco da Cultura, a população pôde fazer reclamações e denúncias, além de pedir informações e registrar elogios aos serviços públicos estaduais.
O Ouvidor Geral do Estado, José Maria Dutra, comenta a importância da ação. “A Ouvidoria funciona habitualmente de forma passiva, que é quando o cidadão liga para o 0800 da Ouvidoria. Aqui é a Ouvidoria ativa, que busca a participação das pessoas para fazer uma manifestação em relação aos serviços do Governo do Estado aqui no bairro”, enfatiza.
O objetivo da atividade é expandir o acesso do cidadão ao canal de comunicação com o Estado, além de divulgar e ajudar no aperfeiçoamento dos serviços da Ouvidoria. “Essa participação do cidadão é muito valiosa para o serviço público no estado”, afirma José Maria Dutra.
Quem procurou os serviços oferecidos pela ação contou com o atendimento de diversas Secretarias Estaduais além da Embasa, Conder e Policia Militar. O Ouvidor da Policia Militar, Major Everaldo Marciel, também esteve presente na ação.“Essa interatividade é muito positiva porque esclarece o papel da Ouvidoria. A ouvidoria da Policia Militar, é uma especializada no âmbito da Ouvidoria Geral do Estado, e em tudo que diz respeito a área da segurança pública, o cidadão pode fazer o seu registro, a gente encaminha e acompanha até a solução final do pleito”, explica.
A professora Débora Araújo aproveitou a oportunidade para fazer um registro para Secretaria de Educação, além parabenizar o projeto e fazer um apelo sobre o transporte público. “Eu vim pedir melhorias no acesso, como professora dessa unidade, já que o transporte não chega até aqui, e reclamar da periculosidade, já que é uma região muito violenta, onde o tráfico de drogas infelizmente ganhou um espaço muito grande no bairro. Devo dizer que o atendimento foi muito bom, estou muito satisfeita, e acredito que essa reivindicação vai ser ouvida e aceita”, destacou.
Projeto 
O Ouvidoria nos Bairros já atendeu diversos bairros como Castelo Branco, Pau da Lima, Periperi, Liberdade, Pirajá, Cajazeiras, Engomadeira, Sussuarana, Itapuã, Valéria e Bairro da Paz. Além da Ilha dos Frades, Ilha de Bom Jesus dos Passos, e o município de Camaçari.
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Estudantes participam de Feira Literária no Subúrbio Ferroviário

Estudantes do Colégio Estadual Luís Rogério de Souza, em Plataforma, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, tiveram uma aula especial de Literatura e de Poesia, na ultima quarta-feira (9). Por meio da I Feira Literária, promovida pela unidade escolar, os alunos conheceram um pouco mais sobre a vida e a história de vários escritores, por meio de recital de poesias, música e bate papo.

A iniciativa visa incentivar a prática da leitura e reflete uma série de ações pedagógicas que vêm sendo desenvolvidas na unidade escolar, como explica a  professora de Português Morgana Pessoa. “Há quatro meses reinauguramos nossa biblioteca e percebemos um aumento no interesse dos estudantes na busca por livros. A partir daí, achamos interessante convidar amigos escritores que pudessem falar um pouco sobre suas experiências. Vieram Alex Simões, Állex Lelia, João Filho e Wladimir Saldanha para um bate papo com os alunos”, conta.
Além da conversa, os alunos também realizaram apresentações musicais e recital de poesia. A estudante do 3º ano, Ana Carla Freitas, 17, declamou o poema “Pequeno Oratório”, de João Filho. “Achei muito bacana essa oportunidade de participar da Feira. Conhecer um pouco sobre a produção literária de alguns escritores nos motiva a ler ainda mais. Acho muito importante o colégio ter reaberto a biblioteca e realizar esse evento para motivar, não apenas aqueles que gostam de Literatura, mas também aqueles que não tem tanta intimidade com o tema”, acrescenta.