Feira das Nações abordam cultura e história dos continentes

Já pensou dar a volta ao mundo sem sair do lugar? Isto é pos­sível graças ao pro­jeto pe­da­gó­gico de­sen­vol­vido pelo Co­légio Es­ta­dual Duque de Ca­xias, lo­ca­li­zado no bairro da Li­ber­dade, em Sal­vador. O pátio da uni­dade es­colar se trans­formou em um grande mapa, onde es­tandes estão mon­tados para a 1ª edição da Feira das Na­ções, que segue até esta sexta-feira (18), mo­bi­li­zando toda a co­mu­ni­dade es­colar em torno da his­tória, da cul­tura e de as­pectos econô­micos, so­ciais e ge­o­grá­ficos de países dos con­ti­nentes Afri­cano, Ame­ri­cano, Eu­ropeu, Asiá­tico e Oce­ania.
Nos estandes estão expostos artesanatos característicos, comidas típicas, cartazes, imagens e objetos que evidenciam a riqueza cultural de cada país apresentado. Alguns estudantes estão caracterizados com vestimentas e adereços tradicionais e representando personalidades importantes.
Caracterizada como uma cidadã mexicana, Luciana Pereira Silva, 23, do 2° ano, fala da composição do estande de sua turma sobre o México. “Quem nos visita recebe informações gerais sobre o país e conhece um pouco da culinária, a exemplo de pratos como Burritos e Nachos. Para retratar a cultura, temos estudantes vestidos como os famosos personagens da TV, Chaves e Chiquinha, além da pintora mexicana Frida Kahlo”, acrescenta.
A estudante Maria Vitória Nascimento, 16, do 2° ano, do estande sobre o Haiti, conta que está gostando muito de participar da feira. “Estamos aprofundando mais os conhecimentos sobre vários países ao trocarmos experiências com todos os colegas. No nosso estande pode ser degustada uma sopa típica e um frango haitiano que acompanha arroz, banana frita e almôndegas”, revela.
A turma do 2° ano de Gabriel Sales, 17, homenageou o Brasil e sua diversidade cultural. “Dentre as comidas típicas destacamos a da região Nordeste como o Acarajé e o Caruru. Já o aspecto cultural é mostrado por uma estudante caracterizada de baiana e outra de indígena”, explica.
Segundo a diretora da unidade escolar, Eliete Silva, a atividade interdisciplinar tem o objetivo de fazer com que os estudantes construam uma visão global de mundo na sociedade contemporânea. “A atividade permite que os estudantes troquem conhecimentos sobre conteúdos contextualizados com o mundo globalizado. Além disso, desenvolve a habilidade com a pesquisa, a criatividade, a linguagem oral e escrita”, ressalta a gestora.
Fonte: ASCOM