Estudantes se destacam com medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática 2017

 

Estudantes de escolas públicas da Bahia se destacaram na Olimpíada Brasileira de Matemática 2017. De acordo com a lista foi divulgada no portal oficial da competição, 17 conquistaram a medalha de outro, 45 a de prata e 92 a medalha de bronze. As medalhas de ouro serão entregues em uma cerimônia de premiação nacional organizada pela Coordenação Geral da OBMEP, com data a ser definida, no Rio de Janeiro. Os medalhistas de ouro terão direito de participar do Programa de Iniciação Científica Jr e, para isso, precisam sinalizar, no site oficial, a decisão para a OBMEP até 26 de fevereiro de 2018.

O secretário da Educação, Walter Pinheiro, destaca que a conquista de medalhas reflete a vocação dos estudantes para a Matemática. “São alunos que servem de exemplo para seus colegas, mostrando que é possível alcançar seus objetivos quando se tem foco e dedicação. Estamos investindo, cada vez mais, no eixo pedagógico das escolas, para que elas estimulem a participação dos alunos em competições como esta, que torna a disciplina mais interessante e lúdica”, destaca.

Entre os estudantes da Bahia contemplados, 11 são da rede estadual, sendo que oito do Colégio Militar de Salvador. Os estudantes da rede estadual, Luan Arjuna Fraga Ramires, de Andaraí, e Dikson Ferreira dos Santos, de Araci, já são veteranos na conquista de medalhas da OBMEP, inclusive, com ouro na edição de 2016.

Luan já coleciona quatro medalhas de ouro e uma de prata nas Olimpíadas. Ele tem 16 anos e cursa o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Edgar Silva, localizado em Andaraí (429 km de Salvador), e explica que a OBMEP foi decisiva para despertar seu interesse pela disciplina. “Comecei a estudar Matemática por causa da OBMEP. Se não tivesse ganhado medalha nenhuma, provavelmente, não me interessaria. Meu primeiro contato com a Matemática foi através de minha mãe, que sempre me incentivou e quem me apresentou a OBMEP”, disse.

Já Dikson, 15 anos, morador do município de Araci (223 km de Salvador), comemora sua quarta medalha de ouro da OBMEP. Ele é estudante do 3º ano do Programa Ensino Médio por Intermediação Tecnológica (EMITEC) e já coleciona 12 medalhas em competições do gênero. Dikson assiste às aulas no Instituto Educacional de Pedra Altas, que são transmitidas via satélite, em tempo real, com professores diretamente dos estúdios instalados no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador. Ele fala que o fato de estudar perto de casa, otimiza o seu tempo. “O EMITEC é bem importante para estudantes de baixa renda que não têm condições de ir para outro lugar e os professores são bem qualificados. Estudar pelo EMITEC é importante para mim porque não precisei mudar para uma cidade maior para estudar”, ressaltou.

A 13ª edição da OBMEP bateu novo recorde de escolas (53.231), de 99,6% dos municípios brasileiros. Dos 18,2 milhões de estudantes inscritos, 941 mil foram classificados para a segunda fase da competição – 903 mil de escolas públicas e 38 mil de particulares. As cerimônias de premiação da OBMEP serão realizadas em 2018, em data a ser definida.

Os estudantes medalhistas da OBMEP de 2016 receberam uma homenagem da Secretaria da Educação do Estado durante o 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, realizado de 21 a 23 de novembro, na Arena Fonte Nova.

Veja a os premiados:

– Medalhas de Ouro
– Medalhas de Prata
– Medalhas de Bronze

Fonte: ASCOM / SEC

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Renovação de matrícula nas escolas estaduais termina nesta quinta-feira

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Os estudantes da rede estadual, que quiserem garantir a vaga nas escolas onde estudam, têm até esta quinta-feira (30) para fazer a renovação de matrícula para o ano letivo de 2018.  O processo pode ser realizado pela internet, através do Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br), ou diretamente na unidade escolar onde o aluno está matriculado, tem frequência regular e está concluindo o ano letivo de 2017.

Para a renovação, o estudante deverá recolher a carta de renovação na secretaria da escola onde estuda, sinalizar a intenção ou não de permanecer na unidade escolar onde está matriculado e devolver o documento para a escola. No caso de menores de 16 anos, é necessário que os pais ou responsáveis sinalizem a permanência ou não do aluno na escola e assinem o documento para a devolução. A outra opção é o estudante ou responsáveis (no caso de menos de 16 anos) utilizarem o código disponível na carta para acessar o sistema e renovar a matrícula pela internet.

Vaga garantida – O coordenador da matrícula da Secretaria da Educação do Estado, Marcus Machado, fala sobre a importância do processo de renovação da matrícula. “A renovação é que vai garantir a vaga do aluno na mesma escola e no mesmo turno em que cursou em 2017. O estudante que não renovar a sua matrícula, não terá a vaga garantida na mesma unidade escolar e no mesmo turno para o ano seguinte, porém, de posse da carta que ele já recebeu da escola, utilizando o código contido no documento, ele poderá fazer a matrícula no dia 16 de janeiro, que é a data destinada à transferência dos alunos da rede estadual. Portanto, a renovação é importante porque se trata do momento em que a escola vai identificar o interesse do estudante em permanecer naquela unidade em que está matriculado”, destacou.

A matrícula para os alunos novos ou para os alunos da rede que irão mudar de escola acontecerá em janeiro de 2018.

Fonte: ASCOM / SEC

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Reforma do Ensino Médio será discutida em Seminários Territoriais. Veja a programação

NTE Salvador

Com o objetivo de ampliar o debate e a escuta com a comunidade educacional baiana, atendendo à pauta nacional sobre o Ensino Médio, a Secretaria da Educação do Estado promoverá, durante os meses de novembro e dezembro, o 1º Ciclo de Seminários Territoriais: “Ensino Médio em debate”, agregando os 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE).  A primeira edição da série começa, nesta segunda-feira (13), em Paulo Afonso (NTE 24), a 434Km de Salvador, no Vale do São Francisco.

Ainda na semana que vem, o seminário será realizado, na terça-feira (14), em Valença (NTE 6) e em Santo Antônio de Jesus (NTE 21).  Em Paulo Afonso, o seminário acontecerá, das 8h às 16h, no auditório do Memorial da Chesf. Em Valença, o seminário será no Colégio Estadual Gentil Paraíso Martins e em Santo Antônio de Jesus, no Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes.


Na programação, constam mesas redondas voltadas para as temáticas em torno da reforma do Ensino Médio e um bate-papo sobre os desafios das “Novas Arquiteturas Curriculares para o Ensino Médio”. A ação visa, ainda, dar continuidade às discussões que vêm sendo desenvolvidas pela Secretaria da Educação do Estado, desde 2016, sobre os cenários da política educacional do Ensino Médio de modo territorializado. O que ser pretende, nesta perspectiva, é buscar elementos construtivos para a elaboração das novas arquiteturas curriculares e assegurar o respeito às especificidades e singularidades dos Territórios de Identidade do Estado da Bahia.


A atividade contará com a participação de gestores escolares, representantes de universidades, dos conselhos municipais de Educação, secretarias municipais de Educação, entidades estudantis, associações de pais de alunos, escolas privadas, municipais e estaduais, líderes de classe, sindicato de professores e de associações científicas existentes no Território.

Programação:

– Novembro
13 – NTE 24 (Paulo Afonso)
14 – NTE 06 (Valença) e NTE 21 (Santo Antônio de Jesus)
16 – NTE 17 (Ribeira do Pombal) e NTE 27 (Eunápolis)
28 – NTE 02 (Bom Jesus da Lapa) e NTE 08 (Itapetinga)
29 – NTE 20 (Vitória da Conquista)
30 – NTE 22 (Jequié) e NTE 23 (Santa Maria da Vitória)

– Dezembro
04 – NTE 19 (Feira de Santana) e NTE 26 (Região Metropolitana de Salvador)
05 – NTE 01 (Irecê), NTE 18 (Alagoinhas), NTE 03 (Seabra) e NTE 04 (Serrinha)
06 – NTE 10 (Juazeiro), NTE 12 (Macaúbas) e NTE 07 (Teixeira de Freitas)
07 – NTE 16 (Jacobina), NTE 13 (Caetité), NTE 11 (Barreiras), NTE 14 (Itaberaba), NTE 05 (Itabuna) e NTE 15 (Ipirá)
11 – NTE 09 (Amargosa)
12 – NTE 25 (Senhor do Bonfim)

Fonte: ASCOM / SEC

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Irmã Dulce é homenageada por estudantes de Simões Filho

 

Em homenagem à vida e obra de Irmã Dulce, falecida há 25 anos, os estudantes do Centro Educacional Santo Antônio, em Simões Filho, que funciona em parceria com as Obras Assistenciais Irmã Dulce (OSID), participaram, na última semana, de uma gincana, com a temática “Os Valores Universais”. Através de provas que exercitavam aspectos como honestidade, cooperação, coragem, respeito e amor, aproximadamente 500 alunos mobilizaram familiares e a comunidade escolar em torno dos ensinamentos da “Mãe dos Pobres”. A atividade também teve a participação do Núcleo de Arte e Educação da unidade escolar, que realizou apresentações de dança e teatro, além de intervenções de grafite.

A professora Silvia Cerqueira destacou a importância de desenvolver um projeto na unidade que incentive valores éticos e sociais na formação dos estudantes. “Todos os anos a escola trabalha com um tema que tem o objetivo de motivar os alunos. Como teríamos os 25 anos de falecimento de Irmã Dulce, decidimos realizar este trabalho inspirado da vida dela. Cada turma ficou com um “valor” e desenvolveu ações em que destacassem esse aspecto, por meio de cartazes, pinturas, artesanato, coreografias e composições”, explicou.

O estudante do 7º ano do Ensino Fundamental II, Alexandre Cauã, 13 anos, contou como contribuiu para promover o tema “Gratidão”. “Com todos juntos criamos uma paródia para apresentar este sentimento tão especial. Também participamos de algumas provas, como a confecção de roupas com materiais recicláveis e composições musicais”, relatou.

Para sua colega do 3º ano do Ensino Fundamental I, Adriele Pinheiro, 9, muito mais do que a competição da gincana está o aprendizado. “Acho que todos ganhamos participando desta gincana, porque aprendemos e praticamos este tema, nos tornando pessoas melhores. Também podemos realizar uma integração maior dos colegas e professores, o que torna o ambiente muito bacana para se estudar”, ressaltou.

Fonte: ASCOM/SEC

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Empreendedores contam histórias de sucesso para estudantes da Educação Profissional e Tecnológica

 

Mais de 100 estudantes do curso técnico em Administração do Centro Estadual da Educação Profissional Empreende Bahia (CEEP), realizado pela Secretaria da Educação do Estado em parceria com o SEBRAE, participaram de um diálogo com empreendedores durante o encontro “Café Empresarial”, neste sábado (25), na unidade de ensino. A atividade faz parte do Projeto Tutoria, por meio do qual os alunos escolhem um tutor empresário e conhecem toda a rotina do negócio por meio de visitas técnicas, entrevistas e diálogos. Estas ações visam a aproximação dos estudantes com a realidade empresarial e empreendedora.

Durante o encontro, que contou com a presença do superintendente de Educação Profissional e Tecnológica do Estado, Durval Libânio Netto, alguns tutores contaram suas histórias, destacaram a importância de vivenciar a rotina de uma empresa e de alinhar o conhecimento teórico ao prático. Além disso, os estudantes tiveram a oportunidade de conversar com tutores de diferentes segmentos sobre suas trajetórias empreendedoras.

O diretor de Organização Curricular e Pedagógica da Secretaria da Educação do Estado, Wendel Penha Machado, falou sobre a importância da iniciativa. “O foco principal do projeto é fazer com que os alunos se tornem empreendedores de sucesso a partir das experiências dos empreendedores locais”, afirmou. Já  a professora Temis Magalhães, que leciona a disciplina Comportamento Humano e Organizacional, fala que a experiências é motivadora. “O nosso objetivo enquanto orientadores é nortear a competência atitudinal e apresentar ao aluno o mundo empreendedor para que, por meio de suas observações, ele possa construir os conceitos acerca do universo empresarial. O tutor é uma das inspirações para os nossos estudantes, que exercitam o protagonismo desde o primeiro dia de aula”.

Para o estudante Orlando Bonfim, 18, o encontro foi muito produtivo. “Foi muito bom poder conhecer um pouco as histórias de vida dos tutores e saber como eles se desenvolveram em seus negócios”, afirmou. Já Luana Mendonça, 21, disse que “o contato com estes empresários é muito importante, porque eles servem como referência. Além disso, pude ampliar um pouco os conhecimentos e mudar minha visão sobre a área empresarial”, concluiu a estudante.

Fonte: ASCOM / SEC

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Estudantes abordam diversidade em encontro alusivo ao Novembro Negro

 

A comunidade escolar do Colégio Estadual 7 de Setembro, em Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, protagoniza o 6º Encontro de Educação para a Diversidade, que acontece nesta quinta (9) e sexta-feira (10), no auditório da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, no Centro Administrativo. Nesta edição, professores, gestores e estudantes da unidade escolar realizadora do evento e de outros colégios convidados dialogam sobre o tema “Educação, alteridade e transformação”.

A professora Marineuza Nascimento, uma das coordenadoras do encontro, falou sobre a importância do aprofundamento de um assunto atual e necessário, especialmente, no ambiente escolar. “Trata-se de um tema muito urgente, porque a escola faz parte da sociedade e vive diretamente essa questão da diversidade em todos os aspectos: religiosa, sexual, étnica e cultural. Por percebemos essa realidade tão pulsante e inevitável dentro da escola, este sexto encontro tem a importância de trazermos a discussão sobre todos os tipos de diversidade para que possamos encontrar um meio de conseguir a melhor forma de trabalhar com a diversidade no ambiente escolar”.

A estudante Andressa Machado, 19, 3º ano, do Colégio 7 de Setembro, e membro do Kayodê, grupo cultural da unidade escolar, também opinou sobre a necessidade da discussão cotidiana do tema. “A gente conversa sobre tudo na nossa escola. Temos um espaço para nos colocarmos e ajudarmos os colegas que estão tendo alguma postura preconceituosa de racismo ou de intolerância religiosa, por exemplo. Não devemos permitir o desrespeito às diferenças”.

O superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado, Ney Campelo, que participou nesta quinta (9) do encontro, ressaltou a importância da discussão sobre o tema da diversidade. “Tradicionalmente, realizamos durante todo este mês atos comemorativos ao Dia da Consciência Negra (20/11), combinando isto com a política estadual voltada ao combate de todas as práticas discriminatórias, especialmente no que tange as relações etnicorraciais, de gênero e de sexualidade. Por meio de evento, como este encontro, aprofundamos as reflexões de como podemos colaborar no sentido de buscarmos novas atitudes para que essas questões sejam devidamente tratadas nas nossas escolas, na perspectiva do combate a práticas homofóbicas, racistas, misóginas”.

A coordenadora de Educação para Diversidade da Secretaria da Educação, Érica Capinan, destacou o envolvimento de toda a comunidade estudantil no debate. “Este evento traz um mote diferenciado justamente porque quem o propõe e quem o organiza é a própria escola. A Secretaria da Educação está na parceria, tecendo junto, mas os grandes protagonistas são os estudantes, o grêmio estudantil, os jovens que compõem o projeto Kayodê. É um evento que vem discutir assuntos como alteridade, respeito às diferenças, enfrentamento à intolerância religiosa e a implementação da Lei nº 10.639/ 2003 (contra o racismo e pela democratização do ensino) dentro dos projetos políticos pedagógicos. O Colégio 7 de Setembro tem uma energia, uma atmosfera, muita produção de conhecimento e a nossa alegria é perceber que toda essa movimentação foi construída pela escola”, destacou.

Aprofundamento de ideias – Participante do evento, a professora de Língua Portuguesa e articuladora da Educação Integral, Lúcia Santos, do Colégio Estadual Vitor Cívita, também destaca o aprofundamento do debate. “Este é um tema que precisa se tornar cada vez mais efetivo no ambiente escolar, já que são os alunos que mais nos trazem à tona a temática da diversidade. E a ideia é que, a partir do encontro, possamos aprimorar o diálogo para a nossa comunidade escolar”.

A professora Saionara Bonfim Santos, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), falou sobre o papel dos educadores neste contexto. “Apesar das muitas conquistas, avanços nos direitos das mulheres, temos ondas conservadoras de retrocesso que vêm contribuindo para um impasse, uma reprodução de um projeto que já deveríamos ter sanado. Então, a proposta é repensar a diversidade cultural repensar a convivência respeitosa entre os diferentes como uma prática pessoal, social, profissional cotidiana”.

Fonte: ASCOM / SEC

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Novembro Negro mobiliza estudantes em Salvador em torno de ações afirmativas

 

Na cidade com a maior população negra do país, a chegada do mês de novembro, que marca o Dia da Consciência Negra (20), representa um movimento ainda mais especial para a realização de ações afirmativas e de valorização e respeito às origens e à identidade étnico-racial. Nas escolas, os estudantes abordam a questão de várias maneiras, seja por meio de gincanas, debates, palestras, mesas redondas, desfiles ou apresentações de projetos que são desenvolvidos ao longo do ano letivo.

No Colégio Estadual Bolivar Santana, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), está sendo realizada, nestas quarta e quinta-feira (8 e 9), a gincana “Bolivar de toda cor: viver com igualdade é saber respeitar as diferenças”. No Colégio Estadual Costa e Silva, no bairro da Ribeira, os estudantes também celebram o Novembro Negro com diversas atividades, a exemplo de desfile sobre indumentárias africanas e apresentações culturais alusivas ao tema, com a presença da coordenadora da Educação para a Diversidade da Secretaria da Educação do Estado, Erica Capinan.

Para a organizadora do projeto e professora de Humanas do Bolivar Santana, Maria das Graças Moura, a gincana serve para tratar do assunto de forma lúdica e envolver a comunidade escolar. “Nossa gincana tem por finalidade trazer a memória e resgatar toda a contribuição que o negro deu para a nossa sociedade, principalmente aqui na Bahia, onde nós somos formados por uma população de maioria negra. Com essa atividade, buscamos valorizar a cultura e a contribuição do negro  para a formação do nosso povo, da nossa economia e da nossa identidade”, explica.

O estudante José Italo Tavares, 17, 2º ano do Ensino Médio do Bolivar, integrante da equipe Rosa, pesquisou e apresentou, junto com seus colegas, curiosidades sobre o Benin, país da Costa Africana. De acordo com o estudante, essa é mais uma forma de lutar por igualdade. “Essa atividade busca resgatar e fazer a manutenção da cultura africana em nossa comunidade e em nosso país. A consciência negra deve ser nos 365 dias no ano, não só um dia, para buscarmos mais a igualdade, que é uma das principais lutas do povo negro”, comenta.

Animada, a integrante da equipe Tiger, Ingrid Ramos dos Santos, 15, 1º, explica sobre as tarefas já realizadas e a motivação para o nome do grupo. “Acabamos de apresentar a paródia “Acorda pra vida”, abordando a escravidão. Precisamos nos respeitar e nos amar acima de tudo e escolhemos o nome Tigre para a nossa equipe porque representa força. É isto que estamos querendo passar, força e união do nosso grupo”, relata.

Já Giovana Magalhães da Silva, 17, 1º, da equipe Abuja, que faz referência à capital da Nigéria, conta que gostou de ficar informada sobre a cultura nigeriana. “É sempre bom aprender, e quando se estuda sobre um país ou até o continente que conta a minha história e a história do meu povo, é muito melhor e mais interessante. Estamos muito animados e realizando as provas com perfeição. Espero que a equipe Abuja seja vencedora”, comemora.

Programação
Uma ampla programação acontecerá até o final do mês nas escolas estaduais da capital e do interior. Dentre as ações para esta quinta-feira (9) está o IV Encontro de Educação para a Diversidade: Educação, alteridade e transformação, das 8h às 16h, no auditório da Secretaria da Educação do Estado, no CAB.

 

>> Confira a programação completa

 

Fonte: ASCOM / SEC

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Cartilha orienta professores e gestores sobre a aplicação da Prova Brasil

Os professores e gestores escolares já podem acessar a Cartilha do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). O material, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), contém orientações sobre a aplicação e sobre a importância da Prova SAEB, também conhecida como Prova Brasil, para as escolas.

As provas serão realizadas em um único dia nas escolas, no período de 23 de outubro a 1º de novembro, conforme agendamento prévio feito pela empresa responsável pela aplicação. Esta avaliação é fundamental para o replanejamento de ações pedagógicas, visando a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagens.

A avaliação inclui estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, da 3ª  série do Ensino Médio e da 4ª série da Educação Profissional, contemplando as escolas públicas das zonas urbanas e rurais. A superintendente de Gestão da Informação da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Cristiane Ferreira, afirma que a avaliação do SAEB contribui para a obtenção de um diagnóstico da Educação Básica, que também subsidiará a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal.

Neste sentido, ela chama a atenção para o envolvimento dos professores e dos estudantes de modo a qualificar o resultado. “O objetivo não é reprovar ou aprovar o aluno, mas obter um diagnóstico sobre o que os estudantes aprenderam em Língua Portuguesa e Matemática, durante os anos de estudo. É muito importante a participação de todos os professores neste trabalho de sensibilização junto aos estudantes da rede, para que eles façam a prova de forma mais consciente e responsável”, afirma Cristiane Ferreira, ao acrescentar que as famílias também têm um papel fundamental no sentido de estimular os filhos a participarem deste processo.

As avaliações irão testar conteúdos ligados à leitura e interpretação de textos diversos (charges, piadas, tirinhas, contos, crônicas, cartas, fábulas, poemas, propagandas), no caso de Língua Portuguesa, e questões voltadas aos temas espaço e forma; grandezas e medidas; número e operações/álgebra e funções; e tratamento da informação, no caso de Matemática

Fonte: ASCOM / SEC
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Começam as inscrições para a 7ª Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia

Os estudantes e professores orientadores do Ensino Fundamental II, do Ensino Médio e da Educação Profissional e Tecnológica da rede estadual de ensino já podem submeter seus projetos de iniciação científica à 7ª edição da Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação (7ª FECIBA), promovida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. As inscrições para a submissão dos trabalhos começaram nesta segunda-feira (16) e seguem até o dia 30 de novembro.

A 7ª FECIBA tem como objetivo despertar nos estudantes o gosto e o interesse pela pesquisa científica, desenvolver a capacidade criativa de raciocínio lógico, o protagonismo estudantil e o espírito empreendedor por meio de projetos de experimentação científica. Além disso, a feira busca, ainda, revelar talentos, valorizando a criatividade na elaboração e execução dos projetos de pesquisa, que visem solucionar problemas reais da comunidade local e despertar vocações, por meio da inovação educacional.

Fonte: ASCOM / SEC
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Produções artísticas e literárias de estudantes de escolas estaduais marcaram a Flica 2017

 A interação entre autores e leitores, o debate sobre os novos caminhos e formatos para a literatura e o destaque para as mais diversas formas de expressão artística marcaram a sétima edição da Festa Li­te­rária In­ter­na­ci­onal de Ca­cho­eira (Flica). O evento, encerrado neste domingo (7), contou com a participação intensa de professores e estudantes da rede estadual de ensino da Bahia que atuaram como protagonistas de um dos mai­ores eventos li­te­rá­rios do País.

 O secretário da Educação do Estado da Bahia, Walter Pinheiro, que prestigiou o evento durante todo o sábado, dialogando com autores e professores da rede estadual, afirma que os professores têm participação decisiva na elaboração, na produção, na contação de histórias e nas práticas de estímulo à leitura. “Eu me deparei, por exemplo, com uma grande participação de professores contando a história da Chapada Diamantina, contando a história de cada território, fazendo a interação do nosso chão com os primeiros passos da criançada na leitura. Ao mesmo tempo, também, com aqueles que já cresceram um pouco mais. Esse movimento é importante, também, para pensarmos o caminho de volta”, afirmou. Para Pinheiro, a verdadeira inovação da Educação não está apenas em estruturar as escolas com novas tecnologias, mas em repensar as práticas educativas e de interação realizadas nas escolas estaduais e que foram demonstradas durante o evento. “O que a gente chama muito de escola do futuro, de escola transformadora, de escola capaz de se sintonizar com o que acontece nas ruas, isso só será possível se formos exatamente bebendo dessa fonte, vendo essas experiências e tendo a capacidade de dialogar para, cada vez mais, introduzir essas práticas nos diversos territórios”, concluiu.

Durante os quatro dias da Flica, estudantes de 18 territórios de identidade da Bahia apresentaram seus talentos, a exemplo dos estudantes do Colégio Estadual Elisabeth Chaves Veloso, localizado no bairro do cabula, em Salvador, que formam o grupo de dança Black Dance e, em suas apresentações, transmitem a mensagem sobre o combate ao racismo, ao preconceito e à violência contra as mulheres. Robert Oliveira, um dos integrantes do grupo, conta que a receptividade na Flica foi além das expectativas. “Nós chegamos aqui achando que iríamos dançar como se fôssemos mais um pequeno grupo, mas a receptividade foi tão grande. As pessoas estão acolhendo, buscando informações sobre o grupo, querendo saber onde vamos dançar. É uma surpresa porque não sabíamos que a black dance tinha tanta força. Nós estamos muito emocionados por estarmos representando uma parte dos estudantes que hoje começa a criar seus grupos inspirados em nós”, revela.

Para o professor Denisson Soares, diretor da Escola Estadual Juracy Magalhães, localizada em Salinas da Margarida, tirar os estudantes da sala de aula e levar para esse espaço de interação foi importante, não somente para despertar o olhar sobre a literatura naqueles que já se destacam compondo música e poesia, mas também para aqueles que têm talento e precisam abraçar esse mundo. “Nós trouxemos esses alunos para que eles pudessem visualizar em um ambiente macro de cultura a situação da literatura no Brasil”. Ele destaca o sucesso da iniciativa. “Eles ficaram felizes com a possibilidade de ver a palestra de uma blogueira super atual para a idade deles e muito felizes. Estão agradecidos ao Governo do Estado por essa oportunidade”, conclui lembrando que, a partir dessa iniciativa, os estudantes atuarão como monitores para que outros alunos sejam incentivados a produzir conteúdos e se tornarem, de fato, pedagogicamente melhor no processo de aprendizagem.

O casarão histórico que abriga o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sediou a Casa Educar para Transformar, que abriu as portas para apresentar ao público presente na Flica a exposição das obras dos projetos de Artes Visuais Estudantis (AVE) e Educação Patrimonial e Artística (EPA), além de poemas e apresentações musicais de estudantes de escolas estaduais de várias regiões da Bahia. O estudante Roger Gabriel, da Escola Estadual Adelaide Souza, localizada no município de Nilo Peçanha, revela que foi à Flica em busca de inspiração. “Eu vim para a Flica no sábado porque essa é uma forma de adquirir novos conhecimentos”.

Na programação da Casa, os visitantes também puderam participar das atividades da Tenda Literária, onde aconteceram as oficinas literárias e ‘De olho no Braile’ sobre leitura braile, realizada sob a coordenação de Educação Inclusiva da Secretaria da Educação, oficinas artísticas para a confecção de máscara, debates sobre a sétima arte, por meio do ‘Papo de Cinema’ e Oficina de Turbante, realizada em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e o Bloco Ilê Ayê. A oficineira e integrante da diretoria do Bloco Ilê Ayê, Dete Lima, explica que a oficina trabalha a estética e do empoderamento da mulher negra. “A contribuição que estamos dando dentro desse espaço é de conhecimento da sua cultura. Quando elas se veem com um turbante na cabeça, com um tererê, elas se acham muito mais bonitas e começam a falar da cultura, perguntam sobre a nossa cultura e assim vai se passando, também, uma leitura, ressignificando a literatura e a cultura negra para os visitantes”, conta Dete, que há três anos realiza essa atividade na Flica.

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A Secretaria da Educação também reservou um espaço especial em sua programação na Flica para o estímulo à leitura entre as crianças. Na Praça Teixeira de Freitas, elas participaram da Mostra de livros e das atividades do Cantinho de Leitura e de Contação de História em um ambiente lúdico, com almofadas confortáveis e livros de literatura infantil ao alcance das mãos. Os livros, escritos por autores baianos e referenciados na realidade da Bahia, foram editados pela Secretaria da Educação e, também, distribuídos para escolas públicas de educação infantil, para contribuir com a alfabetização, na idade certa, das crianças em toda a Bahia.

Os estudantes Felipe Araújo Sena e Jhonatas Urbano, do Colégio Estadual Colégio Estadual Geovânia Nogueira Nunes, localizado no município de Itatim, revelam que esta foi uma ótima experiência para aprender mais sobre literatura e, também sobre a história da cidade de Cachoeira. “A ideia é levar o nosso conhecimento para a nossa escola e, no próximo, trazermos o nosso projeto”,  afirma Jhonatas. Já para Cristiana Aparecida Nogueira, também do Colégio Estadual Geovânia Nogueira Nunes, que participa da Flica pela terceira vez, “esta é uma oportunidade muito grande de poder entrar em contato, presenciar debates sobre literatura, porque é muito importante não somente ler, mas também debater aquilo que a gente lê e pensar em como podemos trazer a literatura para a nossa realidade e para a realidade das pessoas”, conclui.

ASCOM / SEC

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