A Secretaria da Educação do Estado realizará, de 2 a 30 de janeiro, às inscrições para a segunda edição do projeto #Grafitaê: Escola conta e pinta a sua história. A iniciativa, busca incentivar a liberdade de expressão, criatividade e a interação coletiva, além de promover um diálogo da cultura urbana dentro do ambiente escolar como forma de ensino e aprendizagem por meion da arte da grafitagem. Em 2017, primeiro ano do projeto, o #Grafitaê foi implantado em 270 escolas, localizado nos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE), alcançando 209 mil estudantes da rede estadual.
Para 2018 serão abertas 270 vagas em unidades escolares da rede estadual. Para se cadastrar, o gestor escolar deve comparecer ao NTE e preencher o Termo de Adesão, demonstrando interesse em levar o projeto para sua escola. A coordenadora de Educação Integral, Catarina Cerqueira, conta que a procura para a adesão já está grande. “Estamos recebendo ligações tanto de professores quanto dos alunos e gestores de todo o Estado, informando que suas escolas têm interesse e querendo saber quando começam as inscrições. A procura está muito forte”, explica a coordenadora.
Catarina também faz um balanço do #Grafitaê em 2017. “Foi um projeto que deu muito certo, muito positivo, principalmente pelo envolvimento da comunidade escolar e do entorno. Em algumas escolas o muro virou cartão postal e as oficinas também levantaram várias questões sociais. O projeto, além de promover embelezamento nas escolas, trouxe discussões sobre empoderamento, preconceito, machismo, racismo, diversidade, entre outros, e, por outro lado, os grafiteiros tiveram um papel muito importante, incluindo os estudantes nesse processo artístico”, pontua.
“Grafitaê – O projeto Grafitaê: Escola conta e pinta a sua história” busca aproximar a realidade dos estudantes à escola por meio da história de vida dos alunos e da comunidade, promovendo o empoderamento juvenil. Tendo o grafite como principal ferramenta de expressão visual, a iniciativa aborda a temática de forma lúdica, criativa e educativa, envolvendo e desafiando os estudantes a participarem de atividades diversas, como rodas de conversas, oficinas de hip-hop, rap, breakdance, grafite, onde os alunos são divididos previamente em equipes, com o objetivo de produção de conteúdo.
Fonte: Ascom/SEC