Estudantes socializam projeto que será apresentado na China

Com a seleção para participar, no mês de dezembro, em Pequim, na China, do Be The Change Conference, o Grupo de Apoio e Conselhos (GAC), formado por estudantes do Colégio Estadual Hermes Miranda do Val, em Simões Filho, começa a difundir a experiência entre estudantes de outras escolas da rede estadual. Nesta terça-feira (8), o grupo participou de um encontro com alunos do Grêmio Estudantil e Líderes de Classe, do Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon, também no município, e apresentou o projeto que busca enfrentar questões como bullying, preconceito e baixa autoestima nas escolas. Na oportunidade também foram socializadas ações do Clube de Ciência.
O estudante Anderson Santos, 20 anos, contou que a experiência do GAC é enriquecedora. “O projeto motiva os participantes a dialogarem com os colegas incentivando o bom comportamento. Acho que a implantação desta ação no Miguel Calmon pode beneficiar a relação entre os próprios alunos, pois conseguimos atrair eles como amigos incentivando uma melhora na participação deles na escola”, conta.
Com o projeto Clube de Ciência, a estudante Letícia Silva, 16, acredita que pode incentivar o aprendizado de ciências e disciplinas relacionadas. “Posso ser um exemplo do Clube, porque não tinha nenhum interesse em Ciência, mas quando fui incentivada a participar mudei minha visão sobre o assunto e até fiquei mais motivada a estudar outras disciplinas. É uma experiência fantástica que pode ser implementada aqui sem sombra de dúvidas”, ressalta.
Conhecidos pela forte atuação na escola e na comunidade, o Grêmio Estudantil e os líderes de classe do Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon, apresentaram ações realizadas na escola. “É importante sempre estarmos atuantes nas ações da escola e nos mobilizarmos para atrair a comunidade e os colegas para uma atuação mais ativa na unidade. Sempre propomos melhorias para a escola e, com certeza, essa troca de experiências nos traz um amadurecimento educacional muito grande”, explica o estudante Antônio Neto, 17, representante no Colegiado Escolar.
O encontro foi organizado pelas professoras Marta Caires, formadora do Ciência na Escola, e Milena Santos, coordenadora do Clube de Ciências. “O interessante é aproximar duas escolas distintas que podem realizar essa troca de experiências e mostrar que as ações realizadas pelos estudantes podem ultrapassar os muros, se tornando algo importante para outros colegas”, destaca a professora Marta. A professora Milena complementa: “Tenho certeza que sairemos com muitas ações positivas desta parceria, como a horta orgânica que já está sendo discutida para ser produzida no Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon”.
GAC
O Grupo de Apoio e Conselhos, composto por um grupo de alunos de diferentes idades que, através do diálogo aberto com os colegas, encontram o caminho para mudar a realidade de toda a comunidade escolar no enfrentamento de questões como bullying, preconceito, baixa autoestima e outros, foi selecionado para participar, no mês de dezembro, em Pequim, na China, do Be The Change Conference. Representados pela estudante Rayssa Rodrigues, 12 anos, que cursa o 7° ano, e da educadora e idealizadora do projeto, Simone Bocaiuva, os participantes da conferência irão compartilhar projetos desenvolvidos em suas escolas e, também, participarão de oficinas, workshops e atividades culturais.
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Estudantes prestam serviços gratuitos à comunidade em Nazaré

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A Praça Al­meida Couto, no bairro de Na­zaré em Sal­vador, vai ser trans­for­mada em um grande es­paço para a pres­tação de ser­viços gra­tuitos à co­mu­ni­dade, nesta quarta-feira (09), das 9h às 19h. De­zenas de es­tu­dantes dos cursos téc­nicos de nível médio irão re­a­lizar ser­viços como ava­li­ação nu­tri­ci­onal, afe­rição de pressão ar­te­rial e de ti­pagem san­guínea. Os alunos também irão dis­tri­buir mudas or­na­men­tais e fazer o brechó so­li­dário, cujos pro­dutos serão tro­cados por ali­mentos não pe­re­cí­veis.
A ati­vi­dade também reu­nirá apre­sen­tação de ma­quetes e pai­neis de di­fe­rentes pro­jetos de­sen­vol­vidos du­rante o ano le­tivo. A  I Mostra Pe­da­gó­gica Ex­terna também terá es­paço para sarau li­te­rário com de­cla­mação de po­emas, ofi­cinas de más­caras e apre­sen­ta­ções mu­si­cais.
A ini­ci­a­tiva en­volve es­tu­dantes de cursos téc­nicos em Lo­gís­tica, Ad­mi­nis­tração, In­fra­es­tru­tura, En­fer­magem, Aná­lises Clí­nicas, Nu­trição e Di­e­té­tica e Ins­tru­mento Mu­sical, de três Cen­tros Es­ta­duais de Edu­cação Pro­fis­si­onal: CEEP em Gestão Se­ve­rino Vi­eira, CEEP em Artes e De­sign e CEEP Anísio Tei­xeira. O ob­je­tivo é di­vulgar para a co­mu­ni­dade os cursos e tra­ba­lhos de­sen­vol­vidos pelos es­tu­dantes da Edu­cação Pro­fis­si­onal da rede es­ta­dual de en­sino. É também uma opor­tu­ni­dade para que os alunos aliem te­oria e prá­tica, com in­ter­ven­ções so­ciais, de modo a vi­ven­ci­arem si­tu­a­ções do co­ti­diano da fu­tura pro­fissão.

Divulgada lista de aprovados do III Concurso de Escritores Escolares

Saiu o resultado  do III Concurso de Escritores Escolares, coordenado pela Diretoria do Livro e Leitura da Fundação Pedro Calmon/Secult. Foram 520 textos lidos e avaliados pela Comissão Julgadora, que selecionou Redações e Poesias, distribuídas entre Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. Este ano, o concurso teve mais de 580 inscrições, com grande participação de municípios do interior do estado.

Dentre os estudantes que serão premiados no próximo dia 25 de novembro, na Biblioteca dos Barris, mais da metade são oriundos de municípios como Lauro de Freitas, Camacã, Lapão, Candeias, Andaraí, Itaberaba, Santa Rita de Cássia, Maracás, Formosa Rio Preto, Feira de Santana, Ipiaú e Serrinha, além de Salvador.
Muitos dos que receberão os prêmios de livros, bicicletas e máquinas fotográficas digitais são de escolas públicas, o que amplia o acesso destes jovens à leitura e à escrita criativa. Nesta edição do Concurso, a temática da violência foi a que mais se repetiu entre os textos. Destaque para temas como homofobia, violência contra a mulher, bullying e machismo.
Premiação 
Os três primeiros lugares dos três níveis – Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio – serão premiados na categoria de Redação e Poesia. Ambos classificados em primeiro lugar receberão uma bicicleta e um kit com 100 livros; em segundo lugar, uma câmera fotográfica e um kit com 100 livros; e em terceiro lugar, um kit com 100 livros. Também haverá Menção Honrosa nas duas categorias e em cada nível escolar, onde os citados receberão um kit contendo 50 livros.
Histórico
Com 582 inscrições, a 3ª edição do Concurso para Escritores Escolares de Poesia e Redação ultrapassou recorde de inscrições dos anos anteriores, com participação de 40 cidades, distribuídas entre 15 Territórios de Identidade.
Fonte: Ascom/FPC
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Votação para Parlamento Juvenil do Mercosul termina hoje

Três estudantes da rede estadual de ensino estão concorrendo à eleição do projeto Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Eles foram selecionados pela relevância dos projetos, que falam sobre a educação indígena, inserção no mundo do trabalho e a participação dos jovens na gestão escolar. Serão escolhidos 27 estudantes, um representante de cada Estado. Para que um destes estudantes da rede estadual seja eleito e represente a Bahia, é preciso que seja o mais votado pela internet. Para tanto, é preciso acessar a Página do Parlamento, onde está o perfil de cada concorrente e votar no seu candidato. A votação foi prorrogada até o dia 7 de novembro.

O estudante indígena da etnia Pataxó, Emerson Torres Ferreira, 17 anos, da aldeia Pataxó Coroa Vermelha, localizada em Santa Cruz Cabrália (708 km de Salvador) é um dos concorrentes. Ele cursa o 2º ano no Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha e também atua como militante da União da Juventude Socialista. O seu projeto “Velhos Jovens” visa a valorização e o reconhecimento das lutas pelos direitos humanos dos povos indígenas.
“O PJM é, sem sombra de dúvidas, um espaço de empoderamento e de buscas por melhorias no ensino médio brasileiro. A minha inscrição para concorrer a esse mandato vem da esperança de ver a juventude indígena ocupando cada vez mais espaços, de ver a voz da educação escolar indígena de ensino específico e diferenciado ser ouvida com mais força e que, de fato, isso seja concretizado. Se eu for eleito, pretendo defender de forma coerente os direitos de todos a terem uma educação de qualidade, principalmente a educação dos povos indígenas e do povo negro, por uma educação que nos contempla em nossas especificidades”, destaca.
Para Bruno William da Conceição Jorge, 15 anos, que cursa o 1°ano no Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Goes, localizado no município de Catu (93,3 km da capital), esta é uma oportunidade única. Ele está concorrendo com o seu projeto “Jovem trabalhador: possibilidades e perspectivas de inserção no mercado de trabalho, a partir do contexto escolar”. “Já estou mobilizando a minha comunidade e outros estudantes nas redes sociais para votarem em mim. Meu objetivo é ajudar a sociedade jovem a ter mais acesso a oportunidades profissionais no mundo do trabalho”, diz, confiante.
Quem também está na campanha por uma vaga é Admilson dos Santos Boaventura, que estuda no Colégio Estadual Castro Alves, localizado em Adustina (383 km de Salvador). Seu projeto “Progresso Conjunto – Sua opinião faz a mudança” propõe um modelo educacional no qual o estudante opine e participe das tomadas de decisões, juntamente com a gestão escolar.
Parlamento Juvenil Mercosul
O PJM visa promover o protagonismo juvenil, no qual o estudante eleito de cada Estado representará o Brasil em um mandato de dois anos (2016 a 2018). Os jovens serão convocados para um curso de formação em Brasília, no qual receberão orientações sobre o papel do parlamentar juvenil e, também, participarão de atividades em encontros nacionais e internacionais para trocarem experiências com estudantes dos demais países participantes.
Durante o processo, eles participarão de discussões e contribuirão na elaboração da Declaração do Parlamento Juvenil, documento produzido pelo coletivo do PJM, formado pelos parlamentares juvenis de todos os países-membros e associados. Cada estudante elaborou um projeto dentro do tema “O Ensino Médio que queremos” e que abordam temas como: inclusão educativa, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho. São propostas de intervenções na sociedade que abordam as necessidades e objetivos da juventude dos países que fazem parte do Mercosul.
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Secretaria promove ações alusivas ao Novembro Negro

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia promove, durante todo o mês, diversas ações em alusão ao “Novembro Negro”, marcado pelo Dia da Consciência Negra (20). Nesta sexta-feira (04) será realizada, às 9h30, no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva (Ribeira), em Salvador, uma Roda de Conversa sobre a Lei 10.639/03. Esta Lei estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, tornando o estudo sobre a “História e Cultura Afro-Brasileira” obrigatório no currículo oficial da rede de Ensino.
Em todas as atividades serão abordadas questões como o combate ao racismo, que visem fortalecer a implantação da educação para as relações ético-raciais no currículo escolar e no Projeto Político-Pedagógico (PPP) das escolas. Com isso, o Estado assegura a inclusão educacional e um processo de ensino e aprendizagem que considera a diversidade, as diferenças socioeconômicas, culturais, ritmos e níveis de desenvolvimento do estudante.
A coordenadora de Educação para a Diversidade da Secretaria da Educação do Estado, Erica Capinan, destaca a importância da iniciativa. “A ideia é discutir para além de Zumbi e Dandara. É debater quem somos, qual a contribuição da população Negra para a construção da Bahia e, ao mesmo tempo, resgatar essa identidade e esse empoderamento de ser Negro,” explica.
Erica Capinan ressalta algumas práticas pedagógicas exitosas que vêm sendo desenvolvidas nesse sentido nas escolas estaduais. “Tivemos a implementação da Lei 10.639/03 e ações bem-sucedidas em todo o Estado que revelam o esforço de trabalhar as relações étnico-raciais na escola, como o Colégio Estadual Eraldo Tinoco, instalado na comunidade quilombola, no distrito de Santiago do Iguape, em Cachoeira, referência na implantação das Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola. Mas o nosso desafio é implantar uma política que institucionalize a Lei no currículo da Educação Básica”, enfatiza.
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Enem: o que levar e o que é proibido durante as provas

Nas últimas edições do Enem, candidatos foram eliminados por postar imagens da prova em redes sociais -Wilson Dias/Agência Brasil

Após a rotina de estudos e em meio à ansiedade nos dias que antecedem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante deve ficar atento ao material que precisa levar no dia da prova e ao que não é permitido durante a aplicação do exame.
Para fazer as provas, a redação e preencher o cartão de respostas o candidato terá de usar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. Outra cor de tinta impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas.
Não é autorizado o uso de celular ou qualquer aparelho eletrônico durante as provas. Os aparelhos terão de ser colocados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da cadeira até o final das provas.
Nas últimas edições do Enem, candidatos foram eliminados por postar imagens da prova em redes sociais. O diretor do Colégio Concórdia, de São Paulo, Edson Wander Eller, alerta os estudantes para o risco de tirar fotos e usar redes sociais no exame. “Hoje, com a moda dos selfies, é comum o aluno entrar na sala e querer fotografar a prova e publicar nas redes sociais. É importante lembrar que o Ministério da Educação e outros órgãos do governo fazem o acompanhamento disso e podem fazer com que o aluno seja desclassificado”, diz o professor.
O candidato também não poderá usar lápis, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, boné, chapéu, gorro e similares e portar armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte. Se estiver com um desses objetos, eles deverão ser colocados no porta-objetos.
Neste ano haverá, pela primeira vez, identificação biométrica dos estudantes. O objetivo é prevenir fraudes. As impressões digitais serão colhidas durante as provas. O Ministério da Educação informou que também haverá fiscalização dos lanches dos candidatos.
Ao receber a prova, é importante que o estudante verifique se o caderno de questões e o cartão de respostas têm a mesma quantidade de itens e se não há defeito gráfico. É recomendado ler e conferir as informações no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação e na lista de presença.
O aluno poderá deixar o local após duas horas do início da prova. Só é possível sair com o caderno de questões nos últimos 30 minutos antes do fim das provas. Caso descumpra qualquer uma dessas regras, será eliminado.
O documento de identidade com foto é obrigatório para fazer o exame. Pode ser apresentada a carteira de identidade, a identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, as carteiras expedidas por ordens ou conselhos de classes validadas por lei, a carteira de trabalho, o certificado de reservista, o passaporte ou a carteira de habilitação.
Se tiver perdido o documento, o estudante deve apresentar boletim de ocorrência com data de, no máximo, 90 dias antes da prova.
Fonte: Agência Brasil
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Escolas estaduais realizam últimos aulões de revisão para o Enem

Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece sábado (5) e domingo (6), os estudantes da rede estadual de ensino estão envolvidos nas últimas atividades preparativas. Na capital e no interior, os professores realizam revisões e aulões para a consolidação dos conteúdos, que já foram trabalhados ao longo do ano letivo, e dão o suporte psicológico para amenizar a ansiedade típica do período.

Em Salvador, durante esta semana, no Colégio Estadual Raphael Serravalle, no bairro da Pituba, as revisões do conteúdo do Enem vão acontecer no horário das aulas. “Ao longo do ano realizamos muitas atividades voltadas para o Exame. Nesta reta final, vai ser o momento de os alunos tirarem as principais dúvidas”, explicou o diretor, Hamilton Lopes.
No Colégio Estadual Senhor do Bonfim, os estudantes do 3º ano do Ensino Médio terão revisões para as provas do Enem na quinta-feira (3), com aulas de matemática e química, e na sexta-feira (4), de biologia e física. “As aulas de revisão vão acontecer no auditório da escola, nos dois turnos, começando às 9h e às 14h, e incluem, também, revisão de produção de texto”, explica o vice-diretor, Fabiano Rocha.
No Colégio Estadual Monsenhor Alcides Cardoso, no município de Ipirá (a 214 quilômetros de Salvador), os estudantes participam de uma Roda de Conversa sobre Atualidades. O projeto interdisciplinar visa fortalecer a formação cidadã dos alunos, com foco na abordagem contextualizada do Enem.
A professora de língua portuguesa, Regiane de Santana, explica que a iniciativa de promover a roda de conversa foi para estimular os estudantes a fazerem as provas com mais segurança e conhecimento dos temas ligados ao conteúdo do exame. Entre os temas discutidos estão: questões étnico-raciais e relações e gêneros. “A atividade é voltada para a grade de conteúdos solicitados pelo exame nacional e, ao trazer os alunos para a discussão, estamos provocando neles o interesse por assuntos que estão na ordem do dia da vida social de todos. É uma forma, também, de estimulá-los a dar continuidade aos estudos após o término do Ensino Médio”, relata a educadora.
Para a estudante Isabele Barreto, 18 anos, 3º ano, o enfrentamento ao racismo deve ser uma ação cotidiana. Mas, para quem vai fazer as provas do Enem, ela considera que uma roda de conversa sobre o tema contribui ainda mais para aprofundar os conhecimentos teóricos sobre o assunto. “A Educação é um canal importante para a valorização dos afrodescendentes e para o debate sobre o racismo que ainda hoje existe na sociedade. Quanto mais conhecimento tivermos, mais combateremos práticas racistas e outros preconceitos. Então, considero muito válida a iniciativa deste projeto pedagógico que vai nos ajudar muito na hora de resolver questões da prova ligadas ao tema”, afirma Isabele.
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Colégio sedia projeto Ouvidoria nos Bairros em Salvador

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A Colégio Estadual Professor Carlos Sant´Anna 1, localizado no Nordeste de Amaralina, vai sediar, no dia 10 de novembro, o projeto Ouvidoria nos Bairros em Salvador. A ação, que é uma iniciativa da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), vai atender os moradores de Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho e região, das 9h às 10h. Na oportunidade, os cidadãos poderão fazer reclamações, denúncias, pedir informações e fazer elogios aos serviços públicos estaduais.
Além do atendimento no dia 10, o projeto estará nos próximos dias 31/10, 1/11 e 3/11 atendendo os estudantes dos colégios estaduais Manoel Devoto, Dionísio Cerqueira e Polivalente de Amaralina, respectivamente. Para a mobilização das comunidades, a Ouvidoria Geral realizou treze reuniões em escolas, associações de moradores, nas Bases Comunitárias, no Centro Social Urbano (CSU), entre outros espaços, sensibilizando sobre a ação e a importância da participação social. O objetivo é ampliar o acesso do cidadão ao canal de comunicação entre o cidadão e o Estado, fomentando a cultura da informação no Estado e promovendo a qualidade da gestão pública.
O Ouvidoria nos Bairros já atendeu diversos bairros de Salvador e região metropolitana, entre eles, Castelo Branco, Pau da Lima, Periperi, Liberdade, Pirajá, Cajazeiras, Engomadeira, Ilha dos Frades, Ilha Bom Jesus dos Passos, Sussuarana, Itapuã, Valéria, Bairro da Paz, e o município de Camaçari.
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Colégio oferecerá curso de libras para servidores do TRT

A parceria entre escola e comunidade também envolve órgão públicos e instituições privadas no entorno das unidades escolares da rede estadual, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação pública na Bahia, conforme prevê o Programa Educar para Transformar. Uma destas parcerias acaba de ser firmada entre o Colégio Estadual Ruy Barbosa, localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, e o vizinho Tribunal Regional do Trabalho – TRT 5ª Região.
A iniciativa, de responsabilidade socioambiental, tem um calendário de atividades que serão desenvolvidas em comum e que envolvem oferta pelo Colégio de curso de libras aos servidores do TRT 5ª Região e, por parte do Tribunal, palestras com técnicos para os estudantes e até pequenos reparados na escola.
Para a diretora do colégio, Eugênia Seixas, a parceria trará vários benefícios para a comunidade escolar. “Além do apoio com a reforma, o TRT também irá trabalhar com a gente em palestras socioambientais, nas quais serão abordadas questões sobre a preservação do meio ambiente, ampliando a conscientização dos nossos estudantes”, comenta.
A diretora administrativa do TRT 5ª Região, Nilma Nogueira, fez questão de parabenizar as apresentações dos estudantes e falou sobre a importância da parceria. “É essencial que a gente olhe para o que está ao nosso redor e contribua de alguma forma. Por isso, estamos colaborando com a reforma da escada de acesso à escola, além da pintura e manutenção da parte elétrica. Esta parceria está relacionada a uma das metas do Conselho Nacional de Justiça para que os órgãos públicos promovam ações voltadas para a responsabilidade socioambiental, a exemplo de reciclagem de lixo, intervenções na escola da comunidade e outras”, explica.
Dia de festa – Para celebrar esta parceria, na tarde desta quarta-feira (26), os estudantes realizaram apresentações de dança, música e teatro, na sede do Tribunal, em homenagem ao dia do Servidor (28). Para o mês de novembro, está programada uma intervenção de Arte Grafitte nos muros da escola e na fachada lateral que separa a escola do prédio do TRT 5ª Região. A ação visa promover a valorização do ambiente externo através da arte urbana. Além disso, um grupo de servidores do TRT 5ª Região participará do curso de libras ofertado no colégio, para que possam interagir melhor com os funcionários que possuem deficiência auditiva.
A estudante Sofia Menezes, 13 anos, do 8° ano, mostrou suas habilidades com a dança por meio da coreografia “Tributo à natureza”. Ela é uma das integrantes do grupo de dança do colégio conhecido como “Winx Dance”. “É uma honra estar aqui dançando com minhas colegas para prestar essa homenagem aos servidores do TRT e que agora possui uma relação mais próxima com a escola e a comunidade, devido a esta parceria”, afirma.
A arte do teatro foi traduzida no monólogo “A semente que não nasceu”, dramatizado pelo estudante Jorge Oliveira, 15, do 8º ano, que faz parte do grupo teatral do colégio “Criação e Cultura”. “Gosto muito de me expressar no palco e esta é a primeira vez que faço uma apresentação fora do colégio.Fiquei nervoso e contente com o convite do TRT”, diz, entusiasmado. O evento ainda contou com apresentações do grupo musical da escola, o “The School Boys”, que cantou a música “Planeta água”, e de um grupo do curso técnico em Música do Centro Estadual de Educação Profissional em Artes e Design (Ceep).
Foto/Fonte: Emerson Santos – Ascom/Educação
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Estudantes da Educação Especial participam da Semana do Servidor

Como parte das comemorações pelo Dia do Servidor (28), estudantes de capoeira do Instituto de Organização Neurológica (ION) e alunos do recital de música do Instituto de Cegos da Bahia, parceiros da Secretaria da Educação do Estado, realizaram, nesta quarta-feira (26), apresentação no auditório da sede. O objetivo foi apresentar os trabalhos realizados nas instituições e aproximar funcionários e estudantes da Educação Especial em um momento de integração e inclusão.
A coordenadora da Educação Especial, Patrícia Silva, da Secretaria da Educação, destacou a importância da realização da atividade. “É essencial estarmos trazendo para os colegas da secretaria o trabalho realizado com os alunos especiais, e mostrar a importância de promover a autoestima deles, como forma de resgatar a cidadania”, ressaltou.
A servidora Silvia Santana, que participou da apresentação de capoeira, contou que a atividade foi bastante divertida. “Foi interessante perceber a capacidade que eles têm em executar as atividades. Pude aprender sobre capoeira e também gostei muito da apresentação de música, com jovens bem talentosas”, afirmou.
Compondo o grupo de capoeira, Caio Monteiro, 17 anos, falou que o esporte foi um grande incentivo para mudar a sua vida. “Estou praticando há 11 anos por apoio do meu pai, então fico muito feliz de poder mostrar o meu conhecimento neste evento”, disse. Já Ângela de Jesus, 34, que cantou ‘Quando Te Vi’, de Beto Guedes, e a versão ‘Dom Real’, de Melissa, afirmou “que a música sempre me acompanhou e, para mim, é como remédio, cura todos os problemas”.
Foto: Suâmi Dias – Ascom/Educação
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