Com o objetivo de apresentar experiências e definir planos de atuação nas unidades da Educação Profissional e Tecnológica da rede estadual, a Secretaria da Educação do Estado promove, até quinta-feira (7), no Instituto Anísio Teixeira, a 2ª Jornada das Escolas Transformadoras. A formação dos gestores está sendo executada por meio do “Programa Escolas Transformadoras”, idealizado pela instituição internacional Ashoka, parceira do Instituto Alana, no Brasil. A proposta do programa é, também, estabelecer a integração entre o currículo escolar com as características empreendedoras dos estudantes associadas aos seus aspectos socioemocionais.
Presente à abertura, nesta terça-feira (5), o secretário da Educação, Walter Pinheiro, falou sobre o impacto deste programa nos centros de Educação Profissional e Tecnológica. “Neste tempo que estamos à frente da Secretaria, conhecemos escolas com bons trabalhos. O que queremos é ampliar essas atuações, possibilitando que os agentes escolares possam definir o que é melhor para a sua unidade e não definirmos fórmulas prontas. Por isso, é fundamental que realizemos ações transformadoras para conectarmos as escolas, aproveitando o envolvimento e o entusiasmo dos estudantes e professores, que já encontramos na rede estadual”, destacou.
O superintendente da Educação Profissional e Tecnológica, Durval Libânio, ressaltou a valorização dos espaços escolares. “O encontro estabelece essa troca de experiências que precisam servir de inspiração e não copiadas. Temos a consciência que a educação é realizada em cada escola e o intercâmbio é importante para motivar novas iniciativas. Para 2018, já temos algumas mudanças estabelecidas para os cursos da Educação Profissional, como os currículos e o tempo de formação. Tudo isso para qualificar, ainda mais, a oferta e dinamizar o aprendizado”, afirmou.
O coordenador da Ashoka no Brasil, Antônio Lovato, contou como o “Programa Escolas Transformadora” pode contribuir com as unidades estaduais. “Acompanhamos 18 escolas no país, do ensino infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA), que produzem trabalhos inspiradores. Nossa ideia é apresentar aos educadores, formas de trabalharem alguns aspectos como empatia, trabalho em equipe, criatividade e protagonismo, dando o suporte para que produzam sua própria metodologia, conectada com o contexto e o ambiente de cada localidade”, explicou.
Segundo Raquel Frazin, do Instituto Alana, a concepção do Programa é a de que os estudantes, professores e comunidades são agentes de transformação social. “Por isso essa parceria busca levar aos gestores da Educação Profissional, elementos para que eles possam se apropriar em seus próprios territórios e continuar atuando em prol de uma educação que trate o estudante, não apenas como alguém que precise aprender uma profissão, mas alguém que com essa profissão que atue em prol das transformações sociais”, pontuou.
O diretor Petrônio Silva, do Centro Territorial da Educação Profissional do Extremo Sul, em Teixeira de Freitas (800 km de Salvador), contou que “o projeto vai trazer novas ideias para atuarmos no dia a dia do fazer pedagógico. Todos sabem que a formação continuada é uma necessidade para os gestores e educadores e essa ação se mostra bastante inovadora”, disse.
Fonte: Ascom/SEC