Secretaria amplia em 60% os recursos para o cursinho pré-vestibular Universidade para Todos

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia vai ampliar em 60% os recursos destinados ao Programa Universidade Para Todos (UPT), passando de R$ 10 milhões para cerca de R$ 16 milhões, em 2018, através do Fundo de Combate à Pobreza. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (1º), pelo subsecretário da Educação, Nildon Pitombo, durante o seminário “Universidade Para Todos (UPT) 2017 – Efetivação da igualdade de oportunidades”, promovido pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador. O UPT é um programa do Governo do Estado que prepara jovens e adultos egressos e cursistas do 3º ano da rede pública de ensino para o ingresso no Ensino Superior, por meio de curso gratuito com formato de pré-vestibular.

“Esse aumento de recursos significa dizer que haverá maior possibilidade de diálogo com novas instituições de Ensino Superior, a lista de interessados é grande, para que tenhamos mais parceiros e, conseqüentemente, mais condições de atender e ampliar a perspectiva de que as pessoas que concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio possam se imaginar entrando na universidade”, destacou o subsecretário Nildon Pitombo, ressaltando o papel das instituições ligadas ao programa. “É preciso agradecer às nossas universidades estaduais pela parceira, pelo esforço, pelo compromisso e pela determinação de fazer cumprir um amplo programa de inclusão e acesso à Educação Superior”.

O pró-reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Márcio Campos, falou da importância da realização do encontro. “Hoje, graças a estratégias do programa e outras ações de políticas afirmativas os nossos estudantes da rede pública estão alcançando a universidade pública. E é isto que a gente quer: a democratização do Ensino Superior para que eles possam ascender socialmente”.

A professora de Biologia da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Miríades Silva, também destacou a importância do UPT. “Trata-se de um programa relevante dentro das políticas de inclusão social no nosso Estado e, a partir do momento que comecei a me integrar das suas ações, vi a importância dele para a formação dos jovens que não têm acesso à continuidade de informações e construção de conhecimento após a conclusão do Ensino Médio”.

Atuando como monitor no Universidade para Todos no município de Gandu, o estudante Ademora Silva disse como o programa oportuniza o acesso ao Ensino Superior. ”É uma iniciativa que abre portas para quem sonha entrar na universidade e não tem muitos recursos. Através desses cursos, os estudantes ganham conhecimento, se fortalecem e o resultado é um grande número de alunos da rede pública aprovado por conta de uma política pública tão importante”, disse o estudante, que pretende entrar em uma faculdade pública de Direito.

Fonte: Ascom / SEC

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