Reforma do Ensino Médio é debatida nos Colégios da Polícia Militar

A Secretaria da Educação do Estado promoveu mais um ciclo de atividades sobre a Reforma do Ensino Médio publicada por Medida Provisória (MP 746/2016) pelo Governo Federal. Desta vez, a ação é dirigida a professores e gestores dos quatro Colégios da Polícia Militar (CPM) da capital baiana – Ribeira, Dendezeiros, Lobato e Boa Viagem, que foi realizado na ultima quinta-feira (20), no CPM João Florêncio Gomes, no bairro da Ribeira.

Foram abordados temas como a proposta curricular preliminar, incluindo os itinerários formativos e as competências socioemocionais, bem como a flexibilização dos conteúdos; a mudança na distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais; o novo peso ao ensino técnico e o incentivo à ampliação de escolas de Tempo Integral.

A diretora de Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado, Teresa Farias destacou a necessidade da preparação das unidades escolares para a implementação da reforma. “É necessário que a comunidade escolar dos CPMs já esteja em discussão para que possamos orientá-los e dar subsídios necessários à implementação da reforma do Ensino Médio. Estamos aqui para socializar as informações contidas na base legal da reforma e discutir os principais pontos, a exemplo do itinerário formativo, da ampliação da carga horária e da oferta de vagas da Educação em Tempo Integral”.

A rede de Colégio Militar de Salvador destaca o coordenador dos CPMs, major Copérnico, está se adiantando no processo de discussões sobre a reforma do Ensino Médio com a intenção de implantar o novo modelo já no próximo ano. “O nosso desafio, no momento, é fazer com que o nosso corpo docente se instrumentalize para construir uma proposta de itinerários formativos nas quatro áreas do conhecimento (Ciências Humanas, Linguagens, Ciências da Natureza e Matemática)”, pontua.

O texto da reforma do Ensino Médio determina que 60% da carga horária seja ocupada, obrigatoriamente, por conteúdos comuns da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enquanto os demais 40% serão optativos, conforme a oferta da escola e interesse do aluno, mas também seguindo o que for determinado pela Base Nacional. No conteúdo optativo, o aluno poderá, caso haja a oferta, se concentrar em uma das cinco áreas mencionadas acima. Dentro desta perspectiva, completa o major, o diálogo se volta, também, para as competências socioemocionais, “visando o aprendizado significativo e integral do estudante, a partir do desenvolvimento da criatividade, da capacidade da relação interpessoal e da curiosidade investigativa para superar as adversidades”.

O diretor do CPM Dendezeiros, Luciano Guimarães, fala que o debate promove a sensibilização da comunidade escolar para as mudanças. “É fundamental este diálogo visando à sensibilização dos professores, dos gestores e das coordenações pedagógica para que a implementação das novas regras sejam a mais eficiente possível na rede das CPMs. Seremos, assim, um projeto piloto para que a Secretaria possa avaliar os aspectos positivos e o que vai ser preciso repensar para a implantação da reforma em toda a rede estadual, em 2019”.

Fonte:ASCOM/SEC

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